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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Sífilis e suas prováveis complicações se não for tratada

Sífilis pode trazer complicações se não for tratada. Em determinados casos podem surgir problemas graves de sífilis congênita, se a assistência durante o pré-natal não for adequada

Uma pequena ferida que não dói, não coça, não arde e não tem pus. Normalmente, esse é o primeiro sinal de sífilis. Pode durar entre 2 e 6 semanas e desaparecer de forma espontânea, independentemente de tratamento. Assim, fica a falsa impressão de cura. É nesse ponto que mora o perigo! Você sabia que, mesmo com a ferida cicatrizada, a infecção continua em evolução e pode trazer complicações?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) com fases assintomáticas e quanto antes for tratada, melhor. Nos estágios primário e secundário da doença, a possibilidade de transmissão é maior. A terceira fase (sífilis terciária) é mais rara nos dias atuais, mas pode surgir após vários anos ou décadas depois do início da infecção, na ausência de tratamento.

Em grávidas não tratadas de forma adequada, a infecção pode causar aborto, prematuridade, malformação do feto, entre outras consequências da sífilis congênita.

Gravidez e Sífilis congênita

A recomendação é que a gestante deve ser testada pelo menos duas vezes durante o pré-natal, no 1º e 3º trimestres. Esse procedimento pode ser feito, gratuitamente, na unidade de saúde onde a futura mamãe faz seu pré-natal.

Quando o resultado for positivo, a mulher deve iniciar o tratamento imediatamente para evitar a transmissão vertical e prevenir a sífilis congênita.

É importante lembrar ainda que a mulher deve ser testada no momento do parto ou aborto, ou após exposição de risco/violência sexual.

O parceiro também deve ser testado e tratado durante o pré-natal. Assim, além do casal, a saúde da criança fica protegida.

Importância da prevenção combinada

Para evitar a transmissão, é necessário utilizar de forma correta e regular a camisinha feminina ou masculina. Quanto à prevenção da sífilis congênita, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento de gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal contribui para controle de novos casos.

Na população geral, é também importante a testagem regularmente para detectar e tratar os casos. O teste rápido está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e proporciona o resultado em até 30 minutos.

Assista vídeo:



FIQUE DE OLHO NOS SINAIS E SINTOMAS DE CADA FASE DA INFECÇÃO:

Sífilis primária

• Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

• Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sífilis secundária

• Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
• Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
• Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
Sífilis latente – fase assintomática
• Não aparecem sinais ou sintomas.
• É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
• A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária

• Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
• Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. [Fonte: Blog da Saúde]
Imagem reproduzida do vídeo

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