Sífilis pode trazer complicações se não for
tratada. Em determinados casos podem surgir problemas graves de sífilis
congênita, se a assistência durante o pré-natal não for adequada
Uma pequena
ferida que não dói, não coça, não arde e não tem pus. Normalmente, esse é o primeiro
sinal de sífilis. Pode durar entre 2 e 6 semanas e desaparecer de forma
espontânea, independentemente de tratamento. Assim, fica a falsa impressão de
cura. É nesse ponto que mora o perigo! Você sabia que, mesmo com a ferida
cicatrizada, a infecção continua em evolução e pode trazer complicações?
A sífilis é
uma infecção sexualmente transmissível (IST) com fases assintomáticas e quanto
antes for tratada, melhor. Nos estágios primário e secundário da doença, a
possibilidade de transmissão é maior. A terceira fase (sífilis terciária) é
mais rara nos dias atuais, mas pode surgir após vários anos ou décadas depois
do início da infecção, na ausência de tratamento.
Em grávidas
não tratadas de forma adequada, a infecção pode causar aborto, prematuridade, malformação
do feto, entre outras consequências da sífilis congênita.
Gravidez e
Sífilis congênita
A
recomendação é que a gestante deve ser testada pelo menos duas vezes durante o
pré-natal, no 1º e 3º trimestres. Esse procedimento pode ser feito, gratuitamente,
na unidade de saúde onde a futura mamãe faz seu pré-natal.
Quando o
resultado for positivo, a mulher deve iniciar o tratamento imediatamente para
evitar a transmissão vertical e prevenir a sífilis congênita.
É importante
lembrar ainda que a mulher deve ser testada no momento do parto ou aborto, ou
após exposição de risco/violência sexual.
O parceiro
também deve ser testado e tratado durante o pré-natal. Assim, além do casal, a
saúde da criança fica protegida.
Importância
da prevenção combinada
Para evitar
a transmissão, é necessário utilizar de forma correta e regular a camisinha
feminina ou masculina. Quanto à prevenção da sífilis congênita, o diagnóstico,
o tratamento e o acompanhamento de gestantes e parcerias sexuais durante o
pré-natal contribui para controle de novos casos.
Na população
geral, é também importante a testagem regularmente para detectar e tratar os
casos. O teste rápido está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e
proporciona o resultado em até 30 minutos.
Assista vídeo:
FIQUE DE
OLHO NOS SINAIS E SINTOMAS DE CADA FASE DA INFECÇÃO:
Sífilis
primária
• Ferida,
geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo
uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias
após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
•
Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis
secundária
• Os sinais
e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e
cicatrização da ferida inicial.
• Pode
ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e
plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
• Pode
ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
Sífilis
latente – fase assintomática
• Não
aparecem sinais ou sintomas.
• É dividida
em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente
tardia (mais de dois anos de infecção).
• A duração
é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da
forma secundária ou terciária.
Sífilis
terciária
• Pode
surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
• Costuma
apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. [Fonte: Blog da Saúde]
Imagem reproduzida do vídeo
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