Estrutura visa criar um polo de Tecnologia
da Informação em Natal
Com 25
empresas credenciadas, que geram cerca de 450 empregos diretos, o Parque
Tecnológico Metrópole Digital acaba de completar de um ano de criação. A
estrutura tem o objetivo de criar um polo de Tecnologia da Informação (TI) em
Natal, integrando para isso ações que envolvem três setores: academia, governo
e iniciativa privada.
O Parque foi
criado, em agosto do ano passado, por iniciativa da UFRN e por meio do
Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), contanto com o apoio do Sebrae e da
Prefeitura Municipal do Natal. Ele oferece às empresas que se instalam em sua
área serviços nos setores de tecnologia, infraestrutura e pesquisa, além de
incentivos fiscais concedidos pelo município.
Aniversário
Para
comemorar seu primeiro aniversário, o Parque Tecnológico e o IMD vão realizar
um evento na próxima quinta-feira, que vai contar com apresentações do diretor
executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães, do diretor da empresa Neurotech
(PE), Rodrigo Cunha, e dos CEOs das empresas E-Sig Software (Rodrigo Cunha),
Tec-Soft (Flávio Dantas) e Inovall (Anderson Araújo).
O evento
será voltado para os representantes das empresas que fazem parte do Parque e da
sua incubadora, a Inova Metrópole, e para instituições parceiras, como é o caso
da Fiern, Sebrae, Prefeitura e Governo do Estado. Nele, será servido um café da
manhã e as apresentações serão mediadas pelo diretor do Parque, Anderson Paiva
Cruz, em um formato semelhante ao de um talk show.
Empresas
Dentre as
empresas credenciadas ao Parque Tecnológico atualmente, metade é composta por
empreendimentos desenvolvidos dentro da própria Inova Metrópole, chamadas de
“associadas residentes”. A outra metade é composta por empresas que não
passaram pela incubadora, mas que se credenciaram ao Parque, classificadas como
“associadas não-residentes”.
Essas
empresas atuam em diferentes áreas relacionadas à tecnologia da informação. A
Void 3D, por exemplo, produz impressoras 3D e objetos fabricados por esse tipo
de equipamento. Já a Velit atua com sistemas de gestão destinados
especificamente para lojas de auto peças. E a Bomédico desenvolveu uma
plataforma voltada para a otimização na marcação de consultas médicas.
Serviços e
incentivos
Dentre os
serviços oferecidos pelo Parque Tecnológico, geralmente por preços abaixo do
mercado, estão por exemplo os de nuvem computacional, internet, colocation,
backup e monitoramento de equipamentos, além de consultoria e suporte.
Na área de
infraestrutura, as empresas podem ter acesso a auditórios, salas de reuniões,
salas de treinamento e sala de aula. Além disso, ainda existe a possibilidade
de uso do Laboratório de Prototipagem, que oferece serviços de usinagem,
impressão em circuitos lógicos e impressão 3D.
Já os
incentivos fiscais estão relacionados a reduções em impostos como o ISS, IPTU e
ICMS, além do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITIV) e da isenção da
Licença de Transmissão do imóvel.
Cluster
Mas as
vantagens de uma empresa estar no Parque Tecnológico vão além dos serviços e
incentivos fiscais. Uma delas está ligada ao fato do parque se constituir em um
“cluster de inovação”, ou seja, uma concentração, em uma mesma região
geográfica, de empresas da mesma área de atuação. Isso possibilita uma maior
comunicação entre elas, criando oportunidades de aprendizado coletivo e de
realização de parcerias.
Além disso,
a proximidade com a Universidade proporciona possíveis convênios para o
desenvolvimento de pesquisas e a contratação de mão-de-obra qualificada formada
nos cursos oferecidos pelo IMD e outros setores da UFRN.
O diretor do
Parque Tecnológico Metrópole Digital, Anderson Paiva Cruz, explica que um dos
benefícios desse ecossistema que está sendo constituído volta-se justamente
para os estudantes e profissionais formados pela UFRN.
“O que o
parque está tentando promover é que a gente tenha cada vez mais formação de
talentos e que estes talentos tenham possibilidade de continuar trabalhando
aqui, e ter trabalhos e oportunidades de trabalho desafiadores, e que a gente
possa atrair também novos talentos para nosso estado”, afirma ele.
Futuro
Ao comentar
sobre o futuro do Parque, Anderson Cruz diz que o planejamento estratégico do
órgão prevê que seu funcionamento pleno deverá acontecer dentro de cinco anos
após a implantação. Ao longo desse tempo, deverão ser implementados nove
“projetos estruturantes”.
Um desses
projetos atua na captação de empresas, que, neste próximo período que se
inicia, se voltará também para ações destinadas a trazer empresas de fora do
Estado para o Parque Tecnológico. Para isso, uma das estratégias a serem
empregadas será o trabalho na marca do Parque, que deverá ser relacionada à
própria marca de Natal e do Rio Grande do Norte, utilizando-se dos atrativos do
Estado como mais um ponto de apoio para a captação de empresas.
Assessoria de Comunicação
Instituto Metrópole Digital
(84) 3342-2216 Ramal 109
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