Cresce cobertura vacinal contra gripe, mas
gestantes e crianças continuam com índice de imunização bem abaixo da meta. No
total, 86,1% do público-alvo da campanha se vacinou contra a gripe. A meta do
Ministério da Saúde era atingir 90% desse grupo. Crianças e gestantes tiveram a
menor cobertura.
Mesmo com o
aumento dos casos de gripe neste ano em comparação com o ano passado, a
Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe não atingiu a meta do Ministério
da Saúde, que era vacinar, pelo menos, 90% do público-alvo. Gestantes e
crianças continuam com o menor índice de vacinação do país com cobertura 73,2%
e 73,4 respectivamente. São 3,3 milhões de crianças e 574,3 mil de gestantes
que deixaram de se proteger contra a gripe.
No total,
6,8 milhões de pessoas, que fazem parte do grupo prioritário, deixaram de se
vacinar durante a campanha, que teve duração de dois meses e terminou na última
sexta-feira (22). Até esta segunda-feira (25), em todo o país, 86,1% do grupo
prioritário havia se vacinado. O público com maior cobertura da vacina contra a
gripe é o de professores, com 100,5%, seguido pelas puérperas (98,4%),
indígenas (93,6%) e idosos (92,8%). Entre os trabalhadores de saúde, a
cobertura de vacinação está em 90,4%.
Estender vacinação
a outras faixas etárias
A partir
desta segunda-feira (25/6), os municípios que ainda têm vacinas contra a gripe
disponíveis podem estender a vacinação também a crianças de cinco a nove anos e
adultos de 50 a 59 anos. A orientação do Ministério da Saúde ocorre após o
término da Campanha Nacional de Vacinação para públicos prioritários, que teve
início em 23 de abril.
A escolha
dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da
Organização Mundial de Saúde (OMS). [Portal da Saúde > Saiba mais]
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