Tratamento de crianças cardiopatas é tema
de evento nos Hospitais Universitários do RN, com o objetivo de atualizar os
profissionais da saúde envolvidos no cuidado dessas crianças
Neste dia 12
de junho é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita
– má formação cardíaca que está presente durante o desenvolvimento do feto. Sua
causa inclui vários fatores que vão desde os ambientais, genéticos, uso de
medicamentos e drogas, doença materna como os diabetes, lúpus e infecções como
a rubéola e a sífilis que possam agir no momento de formação do coração fetal e
ocorre nas primeiras oito semanas de gravidez.
Apesar
desses fatores conhecidos, 90% das cardiopatias acontecem em gestações
consideradas de baixo risco.
Para alertar
sobre a necessidade de diagnóstico precoce, bem como sensibilizar e fornecer
embasamento teórico aos profissionais que prestam assistência direta e indireta
ao recém-nascido cardiopata, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e o
Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), ambos da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN) e administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(Ebserh), realizam na próxima semana o I Simpósio Interdisciplinar de
Cardiopatias Congênitas.
O simpósio,
realizado em parceria com a Associação Amigos do Coração da Criança (AMICO) e o
Instituto do Coração de Natal (INCOR), será realizado no período de 12 a 14 de
junho, no auditório Professor Leide Morais da MEJC e no auditório da Faculdade
de Farmácia no HUOL, com programação voltada para o tratamento, a integralidade
assistencial e a atuação multiprofissional na assistência e no cuidado à
criança cardiopata.
As
cardiopatias congênitas são responsáveis por cerca de 40% das malformações
neonatais, sendo, portanto, das mais frequentes e a grande mortalidade quando
não há intervenção. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM),
no Brasil, o registro de óbitos relacionados à cardiopatia congênita é de 107
para cada 100 mil nascidos vivos, representando cerca de 8% da morte infantil.
Destes, aproximadamente 30% dos óbitos ocorrem no período neonatal precoce (0 a
6 dias de vida).
Segundo a
médica da MEJC, especialista em cardiologia pediátrica, Melina Lima a
cardiopatia congênita assim como outras patologias que acometem crianças,
quando diagnosticada precocemente permite um melhor prognóstico. “Quanto mais
cedo diagnósticada, podemos estabelecer uma linha de cuidado desde a gravidez,
propiciando o entendimento dos pais sobre a doença do coração do bebê, as
possibilidades de tratamento, o apoio psicológico e o acolhimento”, afirma.
“O bebê
nascerá num local que possa fornecer tratamento adequado para a sobrevida até a
cirurgia cardíaca. Esse fator é positivo, pois possibilita intervenção mais
rápida e o vínculo com a equipe”, explica a especialista.
A MEJC é
serviço de referência em gestações de alto risco no Rio Grande do Norte e dá
suporte a gestantes com diagnóstico fetal de cardiopatia congênita e
principalmente aos recém-nascidos em pré e pós-operatório na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI)Neonatal.
Sobre a
Ebserh
Desde agosto
de 2013, a Mejc-UFRN é filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação que administra atualmente
40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as
universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades
filiadas.
O órgão,
criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa
Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que
contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à
Ebserh.
João Pedrosa
Relações Públicas
Unidade de Apoio Corporativo
Maternidade Escola Januário Cicco
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Tel: (84) 3215.5991 / 5976 / (81)
99207.3920
Av. Nilo Peçanha, 259 - Petrópolis
CEP: 59012-310 - Natal - RN
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