Por Eloisa Alexsandra Lopes
Dentista - Casa Durval Paiva
CRO/RN 3663
Pesquisas
constatam que 50% de crianças que receberam tratamentos oncoterápicos como
quimioterapia ou radioterapia, apresentaram sequelas tanto no desenvolvimento
dentário, quanto no crescimento crânio facial. Esse fato é de grande
importância para que o ortodontista faça um planejamento minucioso para esses
pacientes. As sequelas referente à quimioterapia e radioterapia serão mais
pronunciadas quando o tratamento ocorre na época do pico de crescimento ósseo
(antes dos 4 anos e durante a puberdade).
Se a criança
foi diagnosticada com o câncer enquanto já ocorria o tratamento ortodôntico, a
melhor conduta é que o aparelho fixo seja removido durante o tratamento
oncológico e seja recolocado após o término da oncoterapia, tendo o paciente
pelo menos dois anos livre da doença. Isso tudo em comum acordo com o médico
oncologista. A remoção do aparelho é
indicada devido as mucosas orais estarem sensíveis nesse período. Durante o
tratamento radioterápico de tumores de cabeça e pescoço, por exemplo, é comum
os pacientes apresentarem quadro de mucosite (inflamação das mucosas orais
devido à radiação), que associada aos aparelhos ortodônticos causa mais
inflamação e irritação local, já que aparelhos retém muito alimento e placa
bacteriana dificultando a higienização.
O tratamento
ortodôntico não é totalmente contraindicado, porém, é necessário avaliar o
tempo de tratamento e a extensão da anomalia. É um procedimento eletivo para
todos os pacientes e, certamente, também para aqueles com doenças crônicas,
como: cardiovasculares; sanguíneas; hemorrágicas e leucemia. No entanto, ao se
tratar esses casos, os ortodontistas necessitam de alguns cuidados básicos e,
principalmente, conhecimento dos riscos que esse procedimento pode acarretar.
Por medida
de precaução, os pacientes assistidos na Casa Durval Paiva são orientados a
fazer remoção do aparelho para o tratamento oncológico. Seja ele de
quimioterapia ou radioterapia de cabeça e pescoço. O aparelho ortodôntico é
removido e os pacientes instruídos a retomarem o tratamento após o tratamento
oncológico, de acordo com a autorização do médico oncologista.
Assessoria de Comunicação Casa Durval Paiva
Foto relacionada à divulgação
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