O Rio Grande
do Norte é um dos estados contemplados no Plano de Expansão da Radioterapia do
Ministério da Saúde (MS), ação que promoverá melhorias no tratamento aos
pacientes com câncer. A rede de atendimento oncológico receberá um acelerador
linear, equipamento utilizado para radioterapia e que dará maior acesso aos
pacientes oncológicos no Sistema Único de Saúde (SUS).
A aquisição
irá contribuir ainda mais para a assistência aos pacientes com câncer no Rio
Grande do Norte, que já é considerado, entre os estados do Norte-Nordeste, como
uma das melhores coberturas aos exames de alta complexidade, devido à forma
positiva com que o serviço é gerenciado pela Sesap, num modelo de funcionamento
onde não há filas de espera pelos procedimentos. O RN realiza uma média de
5.300 procedimentos de quimioterapia por mês e de 63.600 procedimentos ao ano.
Com o serviço ambulatorial para tratamento de câncer, o estado investiu em 2017
um total de R$ 41.116.609,25.
A gestão da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esteve em Brasília/DF, no final
de fevereiro, na reunião que viabilizará a expansão da terapia oncológica,
através da radioterapia. O equipamento será instalado no Hospital Universitário
Onofre Lopes (Huol), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN).
Serão destinados R$ 1,97 milhão para a aquisição de um acelerador linear e R$ 6
milhões para a construção de um espaço, denominado bunker, para receber o
equipamento. A Liga Mossoroense já possui um acelerador e receberá outro. Em
Natal, a Liga de Combate ao Câncer terá seu equipamento substituído por um
novo.
Os
aceleradores lineares são equipamentos de alta complexidade tecnológica e sua
instalação exige espaço físico com características peculiares e distintas das
construções tradicionais de estabelecimentos e unidades de saúde, com sistemas
próprios de climatização, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e
maior espessura das paredes.
O Plano de
Expansão da Radioterapia contempla a aquisição de 140 aceleradores lineares em
todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é que até 2019 todos os
aparelhos estejam em funcionamento, atendendo 100% do público-alvo. Segundo o
levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no biênio 2018-2019 serão
cerca de 600 mil novos casos, em cada ano, aproximadamente 282.450 em mulheres
e 300.140 em homens. [Ascom/Sesap]
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