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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dia Nacional de Doação de Órgãos: Você pode ajudar em vida

Rim, medula óssea e parte do pulmão e do fígado podem ser transplantados a partir de doadores vivos

Recentemente a artista estadunidense, de origem mexicana, Selena Gomez passou por uma cirurgia de transplante de rim e gerou comoção nas redes sociais, recebendo o apoio de vários fãs para a pronta recuperação. Ela recebeu o órgão da amiga Francia Raisa. As duas passam bem. Exemplos como o de Raisa não são incomuns. E neste Dia Nacional de Doação de Órgãos (27 de setembro) vamos falar sobre o doação de órgãos em vida aqui no Brasil.

Como é o caso de Henrique Garcia, 43 anos, de Paraguaçu Paulista (SP). Há 27 anos, ele teve cálculo renal, fez cirurgia e recebeu o acompanhamento de um urologista. Com o tempo, ele acabou abandonando o tratamento. Em 2005, teve um novo cálculo renal e operou novamente. Mas onze anos depois, em 2016, ele constatou que tinha rins policísticos. Iniciou o tratamento até que, por fim, precisou de diálise.
“Ato de amor”

Durante as diálises, a esposa de Henrique, Ana Paula Gerônimo, se colocou como pré-doadora dele. Os exames de compatibilidade deram positivos e, em 24 de agosto, o casal foi submetido à cirurgia para o transplante. Todo o acompanhamento foi feito no Hospital do Rim, na capital paulista, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Tudo foi feito pelo SUS. Eu sempre fui muito bem atendido. Atendimento de ponta. A gente ouve falar tanta coisa do SUS. Mas o Sistema me supriu muito bem! Equipe atenciosa. Eu digo que o SUS foi fundamental no meu caso”, relembra Henrique.

“Colocar um rim à disposição do meu marido veio do fundo do coração. Eu tinha que salvar ele. Precisava fazer de tudo para que ele tivesse uma vida normal de novo, como quando eu o conheci”, diz Ana Paula emocionada. “É tão bom ver uma pessoa que está passando dificuldade e você, com um ato, poder devolver a vida a essa pessoa. É um ato de amor”, completa.

DOAÇÃO EM VIDA
A doação de órgãos ou tecidos em vida é um ato em que a pessoa manifesta a vontade de doar um dos rins, parte do fígado e do pulmão e medula óssea para ajudar no tratamento de uma pessoa.

O "doador vivo" precisa ter boas condições de saúde, ser juridicamente capaz e concordar com a doação. De acordo com as leis brasileiras, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. Basta haver compatibilidade entre o doador e o receptor. No caso de outros doadores compatíveis que não tenham parentesco com o receptor, é necessária autorização judicial.

DOAÇÃO DE RIM
Por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente normal.

MEDULA ÓSSEA
Pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue.

FÍGADO OU PULMÃO
Poderão ser doadas partes destes órgãos.

Já quem quer ser doador falecido, não é necessário deixar nada por escrito. Basta manifestar essa vontade para os seus familiares. Em caso de morte, a família é consultada e pode autorizar legalmente a doação, garantindo assim o último desejo do ente querido. A doação de órgãos e tecidos é um gesto de amor e solidariedade que salva vidas. [Fonte: Blog da Saúde]


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