Segundo o presidente da ASSPMBMRN, Eliabe
Marques, o aumento ideal seria uma diária operacional de 6h por R$ 180
Apesar de o
Governo do Estado ter anunciado que vai dobrar o valor das diárias operacionais
da Segurança, esta afirmação não é verdadeira, de acordo com a Associação dos
Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares (ASSPMBMRN). O valor
atual das diárias é de R$ 50 por seis horas trabalhadas, enquanto a proposta
enviada para aprovação pela Assembleia Legislativa coloca o valor para R$
107,40 e eleva a diária para oito horas de trabalho. Um aumento que não alcança
nem 50% e que não supre a defasagem de oito anos sem reajuste. O ideal, segundo
o presidente da ASSPMBMRN, Eliabe Marques, seria uma diária operacional de 6h por
R$ 180.
O aumento da
diária foi uma solicitação acordada ainda em fevereiro deste ano, entre as
entidades representativas e o Governo do Estado. No entanto, o envio da
proposta à ALRN, realizado pelo Executivo, não é condizente com o que foi
pactuado, como defende Eliabe. “Este suposto dobro de valor é uma falácia. Na
verdade, o Governo está querendo escravizar o policial que já está com péssimas
condições de trabalho. Nesta proposta atual, nós queremos que o Executivo pelo
menos permaneça com as seis horas de trabalho para as diárias operacionais”,
critica o subtenente Eliabe Marques.
Ao fazer as
contas, no molde atual de 6h por R$ 50, o policial militar recebe R$ 8,33 por
hora trabalhada. Com o ajuste proposto pelo Governo, de R$ 107,40 por oito
horas, seriam R$ 13,42 – menos de 50%. Eliabe Marques acrescenta ainda que os
policiais militares chegam a trabalhar 240 horas mensais no serviço ordinário
(serviço normal). “O Governo deve produzir um modelo de diária operacional que
seja atrativo ao militar estadual, e não escravizante”, conclui o presidente. [por assessoria de imprensa]
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