O mês de
setembro já está consagrado como o período em que todas as atenções se voltam
para o alerta sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Trata-se da
campanha Setembro Dourado, uma iniciativa da Confederação Nacional das
Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer –
CONIACC. A entidade congrega 52 instituições espalhadas por todo o País.
Um dos
objetivos da campanha é alertar para o diagnóstico precoce do câncer
infantojuvenil, doença que, de acordo com Teresa Fonseca - presidenta da
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), apesar de rara se
comparada ao adulto, adquire sua importância no que se refere à taxa de
mortalidade: é a segunda causa de morte na faixa etária entre 01 e 18 anos,
perdendo apenas para fatores externos.
A taxa de
cura no Brasil, ainda segundo a SOBOPE, é aquém do almejado. Um dos fatores que
contribuem para isso é o diagnóstico tardio. “Uma criança, quando tem a doença
diagnosticada precocemente, pode ser tratada com a possibilidade de ter menos
sequelas e mais qualidade de vida”, alerta Rilder Campos presidente da CONIACC.
Para tanto,
a família deve ficar atenta a sinais e sintomas que podem ser confundidos com
outras doenças comuns à infância, por isso, o cuidado deve ser reforçado.
Teresa Fonseca chama a atenção para características como palidez progressiva,
dor óssea, nas articulações, inchaço que provocam dificuldades de andar,
manchas roxas ou sangramentos em locais que não são de traumas - principalmente
nos membros inferiores e superiores, febre prolongada que deixa a criança em
condições apáticas.
“É
fundamentam também a família ficar alerta ao perímetro cefálio das crianças
pequenas, dores de cabeça diárias matutinas acompanhadas de vômito, alterações
no equilíbrio, na visão, no andar, presença de ínguas frequentes. Diante desses
sintomas é importante que a criança seja avaliada por um médico”, alerta Teresa
Fonseca.
A família
deve também prestar atenção a sintomas que não existiam antes, como convulsões,
alterações nos olhos como estrabismo, tumores na perna e nos braços. Além
disso, perda de peso importante sem explicação tem que ser investigada, assim
como o comportamento da criança que deixa de brincar e só quer ficar deitada.
“Estes são sinais e sintomas que podem ser câncer”, esclarece Teresa Fonseca.
O Instituto
Nacional de Câncer (INCA) estima que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de
câncer em crianças e adolescentes no país por ano em 2017. Em torno de 80% das
crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados se
diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
Ação
Infância e Vida
Paralelo ao
Setembro Dourado acontece a Ação Infância e Vida, uma parceria entre o Banco do
Brasil e a CONIACC. A campanha, que está no terceiro ano, também visa divulgar
informações sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e seu
diagnóstico precoce. Tem ainda como propósito arrecadar doações para fortalecer
o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer em todas
as regiões do Brasil.
As doações
para a Ação Infância e Vida podem ser feitas por meio da troca de pontos Dotz,
Ponto pra Você e Ponto pra sua Empresa – através da Livelo – e Smiles.
Podem também
ser de qualquer valor, através da conta da CONIACC no BB –Agência: 2870-3 –
Conta Corrente: 33.000-0.
A campanha
começou em 15 de agosto e vai até 15 de outubro, no entanto, os mecanismos de
doação ficarão disponíveis após este período, com exceção da Smiles, que terá
período determinado para doações.
Mais
detalhes da ação Infância e Vida: bb.com.br/infanciaevida.
Sobre a
CONIACC
A
Confederação Nacional das Instituições de Assistência à Criança e ao
Adolescente com Câncer - CONIACC representa as organizações de apoio à criança
e ao adolescente com câncer espalhadas por todo o Brasil. Atualmente conta com
52 filiadas.
A CONIACC
propõe uma nova abordagem do papel das Instituições de Assistência às Crianças
e Adolescentes com Câncer, ancoradas por uma visão de futuro, reconhecendo a
responsabilidade de sua liderança em proporcionar melhor qualidade de vida e
dignidade, minimizando a dor e o sofrimento dos pacientes portadores de câncer
infantojuvenil.
Ângela Bezerra
Assessora de Imprensa - CONIACC
imprensa@coniacc.org.br
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