O nome de
Caicó poderá ser representado como a capital nordestina do boné e do chapéu,
uma vez que é o segundo maior polo do Brasil nesse setor (o primeiro é Apucarana/PR) e, portanto, o maior da região. A notícia
está na página da jornalista Gláucia Lima, informando que o município iniciou
um debate (foto) com representantes da Associação Seridoense dos Fabricantes de Bonés (ASFAB)
e do Sindicato dos Produtores de Bonés e Chapéus do RN (Sindbonés), no sentido
de ratificar a ideia, fortalecendo a cadeia produtiva do segmento.
Segundo ela publicou,
o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Diego Vale, que participou
da reunião, ressaltou que “somos um importante polo industrial e nossa primeira
ação será realizar o diagnóstico envolvendo empresas, trabalhadores e
fornecedores. Em seguida, traçaremos estratégias de incentivo à formalização,
prospecção de mercado, plano de marketing, entre outras”.
PIONEIRISMO
Particularmente, torço para que a cidade
seja reconhecida com este propósito de fortalecer seu nome no mercado produtivo
e comercial. Me faz voltar ao tempo de meus avós maternos, Severino e Luzia
Tavares que há exatos 85 anos fincaram suas forças de trabalho de chapéu de
couro em Caicó, como pioneiros na região, vindos da vizinha São Mamede, na Paraíba.
Somos gratos por sua determinação, embora nessa época não fosse um mercado
promissor, porém foi com a produção de chapéus que criaram e educaram seus quatro
filhos, entre eles minha mãe Alzira Tavares de Araújo.
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