Por Mayckon Dantas
Analista de TI - Casa Durval Paiva
O câncer é
uma doença que traz consigo uma forte carga emocional. Em alguns casos, até
mesmo o isolamento das crianças, uma vez que é ainda muito associada à morte e
sofrimento. É interessante que durante esta fase se tenha um acompanhamento
maior para que seja possível a recuperação da autoestima e a volta às suas
relações sociais, o que pode ser conseguido através das interações em redes
sociais, sempre monitoradas por profissionais da área, visando uma melhora em
sua qualidade de vida.
Após passar
pelas fases iniciais de contato e integração com a equipe multidisciplinar e
afastamento do isolamento, os participantes tendem a se envolver ou voltar a
fazer o uso de redes sociais ou trabalhos em grupos, pois, através dessas
experiências com as redes sociais são capazes de realizar a troca de
convivências que serão de suma importância para a vivência dessa fase de
enfrentamento do câncer.
O instrutor
de informática atua como facilitador desse processo, precisando saber articular
as experiências e tirar sempre algo de produtivo dessas interações realizadas
durante as aulas. Tendo em vista que tem o trabalho de ajudar a superar a maior
dificuldade encontrada pelos pacientes que é o não querer voltar a se expor em
redes sociais, principalmente, com receio do preconceito que pode vir a sofrer.
Vale
salientar que se trata de uma oportunidade de saber que cada fase do tratamento
oncológico tem a sua importância e que existem sempre formas construtivas de
enfrentá-las. Lidar com tudo isso é doloroso, mas em alguns momentos realmente
acaba se tornando menos tenso quando os alunos expõem suas experiências e são
dadas a eles oportunidades de compartilhar medos e angústias se tornando mais
agradável ainda por descobrir o fato de existir outras pessoas com vivências
semelhantes e enfrentamentos distintos para a mesma realidade.
Esse meio é
o mais fácil de trabalhar a reinserção social das crianças que passam pelo
tratamento do câncer, pois abre espaço para discussões e construções de novas
amizades. As crianças costumam se expressar de forma lúdica, ou seja, através
de jogos presentes até mesmo em redes sociais, cabendo ao instrutor orientar
quanto ao uso.
O trabalho
realizado na Durval Paiva tenta unir as emoções que são trazidas a partir da
entrada do paciente ao ambiente da Casa. Pais, crianças, adolescentes, todos
necessitam de um espaço terapêutico em que possam ser resgatados os momentos de
prazer e de discussões, trabalhando também com as crianças e adolescentes para
o resgate da sua ética, cidadania e reinserção social.
Sandra Cerqueira
Assessora de Imprensa
84 99981-3474/ 99622-4544
Na luta contra o câncer, quanto
mais cedo, melhor!
Foto relacionada à divulgação
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