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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Artigo Casa Durval Paiva: Fisioterapia motora e transplante de medula óssea

Por Cinthia Moreno
Fisioterapeuta – Casa Durval Paiva
CREFITO 83476-F

O Transplante de Medula Óssea (TMO) é uma das possibilidades de tratamento para pacientes com algumas doenças hematológicas, autoimunes e alguns tipos de câncer.
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que está presente em alguns ossos e é o local onde são produzidas as células componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio e o gás carbônico, os leucócitos são os agentes do sistema de defesa do nosso organismo e as plaquetas fazem parte do sistema de coagulação do sangue.

O TMO é realizado através da infusão intravenosa de células progenitoras hematopoiéticas normais, ou seja, células “mães” que produzem as células especializadas do sangue, para substituição de células doentes, com o objetivo de restabelecer a função da medula danificada. As células progenitoras podem ser obtidas do próprio paciente (transplante autogênico), de um irmão gêmeo idêntico (transplante singênico) ou de um doador compatível que seja familiar ou não (transplante alogênico). O TMO é um termo genérico que vem sendo substituído por Transplante de Células Progenitoras Hematopoiéticas (TCPH), já que atualmente o transplante pode ser realizado além da medula óssea, com sangue periférico ou pelo cordão umbilical.

A presença de um Fisioterapeuta na equipe de assistência ao paciente transplantado é fundamental, pois a necessidade de isolamento protetor restringe as atividades físicas, inclusive com diminuição das atividades de vida diária (AVD), e isso pode levar a queixas de fadiga (cansaço) e fraqueza, que por sua vez podem fazer com que o paciente permaneça mais tempo de repouso, ficando ainda mais inativo.

A fisioterapia motora tem o objetivo de reduzir ou prevenir a atrofia muscular de desuso, manter a coordenação, o equilíbrio, a força muscular e a amplitude de movimento. É importante incentivar o paciente a sair frequentemente do leito, procurando realizar exercícios em pé, como exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. As orientações posturais devem ser reforçadas com o objetivo de evitar dores musculares decorrentes de uma postura inadequada. O paciente deve ser incentivado a permanecer sentado sempre que for possível.

Na estrutura da Casa Durval Paiva existe uma ala especial para as crianças e adolescentes que se submetem ao transplante. Como há necessidade de isolamento durante aproximadamente 100 dias, tudo é feito com muito cuidado seguindo protocolo fornecido pelo serviço de TMO. De acordo com a necessidade individual, são traçados os objetivos da reabilitação e o paciente é acompanhado frequentemente.

A fisioterapia pode auxiliar no tratamento dos pacientes submetidos ao transplante, melhorando a função global ou auxiliando no tratamento dos sintomas que surgirem. Os efeitos positivos dos exercícios para pacientes com câncer são reconhecidos por seu importante impacto na qualidade de vida dos mesmos.
Assessoria de Imprensa
Casa Durval Paiva
(84) 4006.1600/ 9981-3474/ 9622-4544
Na luta contra o câncer, quanto mais cedo, melhor!
Foto relacionada à divulgação
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