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terça-feira, 25 de abril de 2017

Artigo Casa Durval Paiva: Autonomia e Independência do Paciente Oncohematológico

Lady Kelly Farias da Silva
Terapeuta Ocupacional da Casa Durval Paiva
Crefito 14295-TO

Já pensou em algum momento da vida depender de alguém para realizar por você algumas atividades de vida diária, como por exemplo, escovar seus dentes, ou quem sabe te dar comida, ou até te dar banho? Pois é, o paciente em tratamento oncológico ou hematológico passa por diversas alterações e transformações bruscas na rotina de sua vida diária e pode vir a necessitar em alguma fase da intervenção do profissional terapeuta ocupacional. O que antes era realizado com facilidade, no que se refere a atividade mais simples, passa a ser um grande desafio.

E estas atividades realizadas por pessoas que não possuem nenhuma deficiência acabam por parecer de menor valor, ações estas que muitas pessoas com algum tipo de limitação dariam tudo para fazê-las com o mínimo de autonomia.

A terapia ocupacional atua na reabilitação física, funcional, cognitiva, social e psíquica, do paciente, sempre fazendo uso de atividades recreativas, lúdicas, artísticas e expressivas com as crianças. Utilizamos recursos manuais, exercícios terapêuticos, massagem, alongamento e relaxamento, além de técnicas de controle da dor e da fadiga. Também na indicação de órteses  que são aparelhos utilizados para melhorar a posição das diversas partes do corpo. Esse recurso além de auxiliar na autoconfiança e bem-estar, proporciona a independência e autonomia do paciente, tanto na fase de tratamento, quanto pós-tratamento.

De acordo com o plano de tratamento, durante as atividades de prevenção e reabilitação buscamos retomar a independência, visando contribuir e acelerar na recuperação do enfermo através de uma intervenção individualizada, de acordo com a especificidade de cada um.

Diante dessa realidade constatada entre as crianças e adolescentes da Durval Paiva, a terapia ocupacional tem sua participação proporcionando maior qualidade de vida, com o intuito de devolver o direito de ser do paciente em suas ocupações, avaliando seus afazeres caseiros como: vestir-se, dentre outras atividades da vida diária, observando sua vida social, com quais pessoas convive, a situação financeira no qual está inserido, assim como, suas opções de lazer.

Imagine alguém que até então nunca conseguiu tomar seu banho sozinho, de repente tem suas condições físicas melhoradas e consegue realiza-lo sem a ajuda de ninguém, realmente não dá para comparar a sensação que esse paciente tem ao executar esta tarefa que antes lhe era impossível.

Para muitos, alguns avanços são pequenos demais, porém, para outros, um simples passo é algo grandioso. A terapia ocupacional compreende o significado e a importância disso e, através de um olhar individualizado, leva o paciente a uma reflexão para que perceba que tem possibilidade de agenciar sua própria vida, trazendo de volta sua autonomia e independência.
Casa de Apoio à Criança com câncer Durval Paiva
Assessoria de Comunicação
Foto relacionada à divulgação
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