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segunda-feira, 13 de março de 2017

Uma luz do outro lado da linha: Alô! Como vai você?

Centro de Valorização da Vida: Uma luz do outro lado da linha. Atendimentos telefônicos feitos pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) passarão a ser gratuitos pelo telefone 188

Quem disca o número 141 (atual telefone da linha do Centro de Valorização da Vida) sempre encontra do outro lado da linha alguém para escutar as angústias que precisam ser superadas. Os voluntários do CVV, espalhados por todo o país,  estão à disposição sempre, não só para dar suporte nos momentos difíceis, mas também para  compartilhar alegrias. Agora, graças a um Termo de Cooperação Técnica com o Ministério da Saúde, as ligações para o CVV vão passar a ser gratuitas  pelo novo número, 188. 

Adriana Rizzo é uma das voluntárias que atendem a população pelo serviço telefônico, e já atua há 16 anos como voluntária. Para ela o trabalho é fundamental, pois hoje em dia muita gente só se sente segura em procurar um profissional da saúde porque teve ajuda do CVV. Além disso, ela defende que o trabalho é fundamental. “Muita gente não tem com quem conversar, e isso pode levar a pessoa a pensar em tirar a própria vida. Poder dar atenção às pessoas me estimula a continuar sendo voluntaria”.

Mais de 160 países foram analisados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Brasil está entre os 28 que possuem estratégia de prevenção ao suicídio. A taxa de casos registrados é de 10.653 suicídios em 2014, uma taxa média de 5,2 por 100 mil habitantes. A média mundial é de 11,4 por 100 mil habitantes. A rede pública oferece acompanhamento psicológico e psicoterápico, incluindo terapia ocupacional e assistência hospitalar.

Para Adriana, um ponto importante é a mudança que ocorre com quem está do outro lado. “Tem coisas que pra gente não tem muito valor, mas pra elas tem, e a gente vai apoiando, tentando entender e compreender o que ela está sentindo. Ouve, conversa, e nisso surge a oportunidade de aliviar o peso que muitas vezes ela carrega”. Outra mudança também é a que ocorre com o próprio voluntário “Me faz ser uma pessoa mais humilde e mais compreensível. Você ouve tantas historias e situações diferentes, que muitas vezes não tem nada a ver comigo, mas me fazem ver a vida diferente”. [Blog da Saúde >Saiba mais]
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