O dia 23 de
novembro é marcado oficialmente nos calendários nacional, estadual e municipal
como sendo o dia de combate ao câncer infantojuvenil. Visando formar uma
cultura de conscientização quanto ao diagnóstico precoce, como principal arma
na busca da cura do câncer em crianças e adolescentes, a Casa Durval Paiva
promove na data a XI edição do Fórum do Diagnóstico Precoce, no IFRN Central,
das 8 às 17h. Na ocasião também haverá o lançamento oficial da parceria entre a
Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP e a Durval Paiva para a Campanha
do Diagnóstico Precoce.
O evento é
direcionado aos profissionais de saúde, estudantes e demais interessados na
temática, que este ano irá abordar sobre os cuidados voltados ao paciente e
seus familiares, dentro da perspectiva de cura e cuidados paliativos no
contexto do atendimento multiprofissional. As inscrições podem ser feitas pela
internet, no endereço www.diagnosticoprecoce.vai.la, mediante doação de uma
lata de leite em pó – que poderá ser entregue no dia do evento.
A data será
lembrada em todo o Brasil, através de várias ações que serão realizadas pelas
49 instituições que fazem parte da Confederação Nacional das Instituições de
Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONIACC. Rilder
Campos, presidente da Confederação e da Casa Durval Paiva ressalta a
importância da inciativa “Temos nos empenhado em divulgar para um maior número
de pessoas, informações extremamente importantes para a definição do diagnóstico
e que podem fazer a diferença na vida da criança e do adolescente com câncer, a
fim de que eles se tornem adultos curados e sem sequelas. Precisamos mudar a
realidade do câncer infantojuvenil, virar multiplicadores, fazer com que a
sociedade se mobilize em torno do diagnóstico precoce”, ressalta.
23 DE
NOVEMBRO
O Dia
Nacional de Combate ao Câncer Infanto Juvenil, foi instituído pela Lei Nº
11.650, de 4 abril de 2008, e visa estimular ações educativas e preventivas
relacionadas ao câncer infanto juvenil; promover debates e outros eventos sobre
as políticas públicas de atenção integral às crianças e adolescentes com
câncer; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil
em prol dos pacientes; difundir os avanços técnico-científicos relacionados ao
câncer e apoiar as crianças, adolescentes e seus familiares. Na mesma data
também é referendado o Dia Estadual e Municipal de Combate ao Câncer Infanto
Juvenil. No RN, a Lei foi promulgada em março de 2008, através do Projeto do Deputado
José Dias e no Município de Natal, foi instituída em 2009, por meio da Lei de
autoria do vereador Hermano Morais. Ambas atenderam uma demanda social
pleiteada pela Durval Paiva, quanto ao estímulo de atividades educativas
preventivas, a promoção de debates e outros eventos sobre políticas públicas,
bem como, ao apoio às atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade
civil em prol das crianças e adolescentes com câncer.
ESTIMATIVA
DE CASOS
De acordo
com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, no Brasil, o câncer representa a
primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes
de 1 a 19 anos, para todas as regiões.
Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de câncer em
crianças e adolescentes no país por ano, em 2016 e em 2017. As regiões Sudeste
e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750,
respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.320), Centro-Oeste (1.270) e
Norte (1.210).
Ainda de
acordo com o INCA, nas últimas décadas, o progresso no tratamento do câncer na
infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de
70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se
diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria
deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
PRINCIPAIS
SINAIS E SINTOMAS
Os
principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil são: dores ou aumento da
barriga; pressão alta; palidez repentina; manchas roxas pelo corpo; dores nos
ossos; ínguas ou nódulos, principalmente nas axilas, pescoço e virilha; perda
de peso; mancha branca na pupila (reflexo de olho de gato); dores de cabeça;
náuseas e vômitos (acompanhadas de dores de cabeça); convulsões; alteração na
fala e no andar; dores nos ossos não relacionadas a fraturas, quedas e traumas;
nódulos na cabeça, pescoço, braços e pernas; sangramentos em geral, fraqueza e
febre prolongada. Esses sinais e sintomas não significam que a criança ou o
adolescente tem câncer. Mas, se apresentar algum desses sintomas, o
aconselhável é levá-lo ao pediatra para esclarecer e tirar dúvidas.
PROGRAMAÇÃO
XI FÓRUM DO DIAGNÓSTICO PRECOCE
TEMA: SEMPRE
É POSSÍVEL CUIDAR
8:00 -
Credenciamento
8:30 –
Abertura – lançamento da parceria com SESAP – Campanha Diagnóstico Precoce
8h45-9h45h -
Cuidar do paciente e da família do diagnóstico ao fim do tratamento
Maria Julia
Paes (Enfermeira USP)
9h45-11h -
Mesa redonda - Fé e Espiritualidade no tratamento
a. Espaço da
religiosidade no tratamento - Maria Júlia Paes (Enfermeira USP)
b.
Participação do médico nesse cenário - Dr. Rodrigo de Vilar e Furtado (Médico
Intensivista - cuidados paliativos)
11h-11h20 -
Coffee Break
11h20-12h30
- Mesa redonda: Lidar com a possibilidade de cura
a.
Desmistificar o câncer infantojuvenil - Dra Cassandra Teixeira Valle (Médica
Onco-hematologista pediátrica)
b. Unidades
de terapia intensiva - Dra Nívia Arraes (Médica Pediatra Intensivista)
c. Novos
métodos diagnósticos - Dra Ivanise Rebecchi (Farmacêutica especialização em
hematologia)
12h30-14h00
- Intervalo para almoço
14h-15h15 -
Mesa redonda: Sequelas do tratamento
a. Obesidade
antes ou depois de um tratamento crônico - Dra Iluska Martins (Médica
Encocrinologista Pediátrica)
b.
Adaptações ao cotidiano - Dra Izabel Hazin (Neuropsicóloga)
c.
Limitações físicas - Teresa de Lisieux (Fisioterapeuta - Terapias manuais)
15h15-16h45
- Mesa redonda: Paciente fora de possibilidade terapêutica curativa
a. Idéia de
finitude da família - Laíse Santos Cabral de Oliveira (Psicóloga)
b. Luto: A criança
tem direito de participar? - Dra. Annick Beaugrand (Médica Onco-hematologista
pediátrica)
c. O Papel
do médico nos cuidados paliativos - Dra. Eliane Melo dos Reis (Médica
Oncologista - cuidados paliativos)
d. O Papel e
a importância dos ensaios clínicos - Dra. Andréa Juliana Santana (Médica
Oncologista - Ensaios clínicos)
16h45-17h15
- Apresentação Ciranda: Cuidando de quem cuida.
Sandra Cerqueira - Assessora de Imprensa
Na luta contra o câncer, quanto
mais cedo, melhor!
sandracerqueira@hotmail.com
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