Amanda
Gurgel cobrou na manhã de hoje (13) explicações sobre as seguidas denúncias de
utilização de empresas terceirizadas para empregar cabos eleitorais e o assédio
aos funcionários e funcionárias de seus quadros em atividades de campanha de
candidatos a reeleição. “Terceirização é a versão moderna do voto de cabresto
dos coronéis, pois condiciona a estabilidade no emprego ao voto em um
determinado candidato. É como legalizar a compra de votos com a distribuição de
cadeira de rodas, por exemplo”, disse.
Segundo a
vereadora, a terceirização estimula contrários precários, instabilidade
empregatícia e a promiscuidade entre o ente público e privado. “Não apoio nem
incentivo a terceirização, mas não posso admitir o desrespeito aos direitos
trabalhistas e o assédio moral as terceirizadas”, afirmou. "Esta reunião
feriu a impessoalidade e moralidade da administração pública”, enfatizou.
Entenda o
caso
A secretária
municipal de educação Justina Iva realizou há uma semana um encontro com
centenas de trabalhadores e trabalhadoras terceirizados da educação com a
intenção de organizar um pedido coletivo de votos para a candidata Júlia Arruda
(PDT). O evento contou com a presença de Carlos Eduardo (PDT), atual prefeito e
candidato a reeleição, e do deputado estadual Álvaro Dias (PMDB). [por Assessoria]
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