Foto reproduzida jzs/divulgação
|
Os
professores de Ensino Religioso dentro da Formação Continuada da disciplina,
participaram do curso “Um baú de símbolos na sala de aula” no auditório da
livraria Paulinas, na Cidade Alta, em Natal. O curso foi ministrado pela escritora,
pedagoga e teóloga Eunice Simões Lins Gomes, que é professora adjunta do
Departamento de Ciências das Religiões (DCR) da Universidade Federal da Paraíba
(UFPB).
A primeira
parte do curso foi teórica e apresentou o livro “Um baú de símbolos na sala de
aula”, fundamentado nos estudos sobre a atividade da imaginação simbólica
proposta por Gilbert Durand, contida na obra de Eunice Simões, que traz um
método didático-pedagógico que tem o intuito de explorar e motivar a imaginação
dos educandos, a partir da utilização de um baú contendo objetos que suscitem
sentidos simbólicos. A professora destacou o que significa o símbolo, rito e
mitos, dentro do cotidiano e da cultura do povo.
Houve ainda
um momento de compartilhamento entre os participantes dos símbolos religiosos
presentes nas crenças mundiais. Além da importância dos jogos educativos
através de brinquedos criados pelo mestre paraibano Chico Ribeira, que
apresentou uma diversidade de criações em madeira que resgatam antigos objetos
populares de diversão infantil. Eunice Simões disse que esses tipos de
brinquedos também ampliam o universo do imaginário, pouco explorado na sala de
aula, que deve ser adequado como uma prioridade no ensino pelos professores.
Na segunda
parte do curso, ocorreram dinâmicas direcionadas para o Ensino Religioso a
partir do uso de símbolos que estavam guardados num baú didático e que serve
como um tesouro imaginário e escondido. Cada professor retirou um objeto,
escreveu sobre o material e desenhou o símbolo, relatando num papel seu
significado.
“A proposta
é trabalhar com a diversidade dos símbolos religiosos, como por exemplo, o
manto judeu, buscar trabalhar a simbologia da vestimenta, suas cores e formas.
Ou ainda a partir de um tapete islâmico, que o muçulmano utiliza para rezar
virado para Meca e explorar toda a simbologia do tecido. Também as comidas
típicas das religiões é outra possibilidade didática. Enfim é uma proposta que
traga o mistério e a imaginação a partir do baú para ser uma técnica de ensino
que vai servir na didática criativa e prática do professor em sala de aula”,
explicou Eunice Simões.[Jornal Zona Sul]
0 comentários:
Postar um comentário