Por Valério
Mesquita*
Mesquita.valerio@gmail.com
Os fatos da
mídia noticiosa brasileira mais divulgados na atualidade são: corrupção
política, homicídio, tráfico de drogas, estupros, assaltos e delações
premiadas. O Brasil vive o seu maior momento de azar. Até a falência do seu
futebol é pública e notória. A sociedade está pedindo uma marreta para acabar
com tudo isso. Lembrei-me da velha canção do inicio do rock: “Dá-me um
martelo”. A Polícia Federal e o Ministério Público estão cumprindo com êxito as
suas incumbências. Se as demais instituições públicas e privadas envolvidas não
se regenerarem, só Deus o fará como disse Paulo em II Crônicas, 7, 14: “E se o
meu povo, que chama pelo meu nome, se humilhar e orar e buscar a minha face e
se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus e perdoarei os
seus pecados e sararei a sua terra”.
Quais
lideranças políticas aqui no Brasil devem ser vistas como justas, honestas e
confiáveis? Que partidos políticos merecem o voto do povo? O Brasil tornou-se
um país de metástases. Todos são farinha do mesmo saco. Falta dinheiro para
pagar o funcionalismo. A máquina estatal é pesada e fantasmagórica. Existem
gestores públicos nascidos e concebidos na mentira. Falseiam os dados,
malversam os números e mascaram os resultados. Os poderes constituídos mais
parecem uma família amplificada, sob a égide da operação: não me toques!”. A
botija não pode ser quebrada! Dentro desse prisma sofrem os bons, os puros e os
corretos. Lá em Provérbios 16.4 está escrito que “O Senhor faz todas as coisas
para atender aos seus próprios desígnios e até ao ímpio para o dia do mal”. O
vaidoso e o mentiroso um dia sairão do fausto e serão julgados pela iniquidade,
pela vaidade e a incúria administrativa. Como tem panacas e sabichões gerindo a
coisa pública neste país!!
Sobre a
crise moral e generalizada que abate o país muitos articulistas analisam,
criticam e enxergam de muitas maneiras. Ninguém, todavia, pode deixar de
reconhecer que a legislação brasileira é falha e caduca com relação a
menoridade penal e ao precário sistema penitenciário. Jamais o enxugamento das
despesas com as duas casas do congresso, as assembleias legislativas e as
câmaras municipais irá acontecer honestamente. A democracia pode ser mais
eficiente com um custo menos dispendioso. O sistema político que aparentemente
caiu (PT), à pretexto de fortalecer movimentos sindicais, trabalhistas,
direitos humanos, MST, para, também, se autopromover politicamente - institucionalizou
a desordem nas ruas, nas rodovias e no campo. A paralisação da economia, da
mobilidade urbana e a depredação de prédios e serviços públicos são práticas
intoleráveis. A essa perturbação da “ordem e do progresso” equivocadamente
denominaram de “direitos humanos”. Nada a ver!
Daí
acreditar que o sonho não envelhece. E nem envilece. Se não punir adequadamente
o delinquente e o propinaduto que apodrece o instituto da licitação, o gestor
público vai comprar de novo o caráter dos fracos em véspera de eleição. Sem
dúvidas, continuaremos a sofrer o suplicio pior do que o zika, a microcefalia e
a chikungunya.
Concluída a
operação “lava jato” se o Brasil não mudar, extirpando os “hábitos e costumes
políticos”, as leis viciadas dos nossos códigos, pouco valerão a investigação
hercúlea e inédita da força tarefa (PF e MP) e o apoio da mídia nacional (TV,
rádio e jornal), como verdadeira revolução branca, legal, democrática e
moralizadora. Nas eleições deste ano e de 2018, caberá ao povo fazer a sua parte:
escolher bem e livremente. Se assim não for, o eleitor vai junto com o
candidato para o boletim de ocorrência.
*Escritor
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