NOTA
NATAL
(RN), 04 de fevereiro de 2015.
Comunicado
a população do RN
Walfredo
Gurgel continuará sem atender demandas espontâneas para casos
clínicos
O
Corpo Diretivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) informa a
toda a população do Rio Grande do Norte (RN) que, mesmo após o
pagamento da Cooperativa Coopmed e o retorno dos profissionais das
especialidades de ortopedia, clínica médica, cirurgia geral e
cirurgia vascular, as suas rotinas de trabalho no Pronto Socorro
Clóvis Sarinho (PSCS), a porta de entrada para atendimentos de baixa
e média complexidade continuará fechada para demandas espontâneas.
A
decisão foi tomada na tarde da quarta-feira (3) e faz parte da
política de reorganização dos serviços atualmente oferecidos pela
maior unidade de saúde pública para atendimentos do trauma e para
definição do perfil assistencial do Walfredo Gurgel.
Segundo
a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, “esta
foi uma decisão difícil para tomarmos, mas que não tínhamos mais
como protelar. Há anos sobrevivemos atendendo uma demanda que não
nos compete e isso sempre nos colocou em situações graves como
desabastecimento, sobrecarga de trabalho e comprometimento dos
serviços de competência de nossas equipes assistenciais. Não dava
mais para adiar”, afirmou.
A
gravidade da situação vivida pelo HMWG em atender casos de menor
complexidade ficou ainda mais evidenciada no último trimestre do ano
passado, quando um levantamento feito pela gerência de enfermagem
mostrou que, em um único mês (outubro), 962 pacientes com baixa
gravidade vieram em ambulâncias do interior e foram classificados
como azul ou verde – de acordo com o protocolo de Manchester,
superando os 829 pacientes regulados por ambos os Serviços de
Atendimento Móvel de Urgência (Samus Natal e Metropolitano), no
mesmo período.
O
alto número de pacientes clínicos atendidos no PSCS também
influencia diretamente na quantidade de refeições, medicações,
curativos e na utilização de macas, mesmo que o paciente não
permaneça internado no hospital. “Todo paciente que chega ao
Walfredo Gurgel, e que é atendido pelo clínico, por exemplo,
precisa fazer exames, tomar alguma medicação e por mais que a
permanência dele seja mínima, requer a atenção de nossos
profissionais e, sim, acaba elevando nossos custos. E o pior: este
mesmo paciente que atendemos, poderia ter sua queixa resolvida em uma
unidade de saúde de menor complexidade”, explica Fátima.
GOVERNO
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA
DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA
Sesap
Comunicação <ascomsesap2@gmail.com
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