Sesap
investiga aumento de doenças diarréicas agudas
Formas de simples prevenção: lavar sempre as mãos, as superfícies,
utensílios e equipamentos na preparação de alimentos, assim como
os alimentos e as áreas da cozinha devem ser protegidas contra
insetos, animais de estimação e outros.
A
Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) está
investigando a causa do aumento de doenças diarréicas agudas. As
amostras de água e fezes estão sendo analisadas pelo Laboratório
Central (Lacen). Está chamando a atenção da Subcoordenadoria de
Vigilância Epidemiológica (SUVIGE) o número de municípios com
casos da doença diarréica aguda acima do esperado.
De
acordo com as estatísticas da SUVIGE, na primeira semana
epidemiológica, 51% dos municípios que enviaram notificação para
o Sistema de Informação Sivep DDA apresentaram aumento de casos. Na
segunda semana este percentual correspondeu a 40%. Na terceira semana
epidemiológica, dos 98 municípios que informaram seus dados, 56%
apresentaram elevação no número de casos. Na quarta semana a
elevação foi em 68% das 83 cidades e na semana mais recente, 63% .
As
doenças diarréicas são causadas por diferentes agentes etiológicos
(bactérias, vírus e parasitas), cuja manifestação predominante é
o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca
consistência. Pode ser acompanhada de náusea, vômito, febre e dor
abdominal. No geral, é auto-limitada, com duração entre 2 a 14
dias. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e
distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à
desnutrição. O modo de transmissão ocorre por via fecal-oral. Pode
ser por contato pessoa a pessoa, por meio de água e alimentos ou por
objetos contaminados.
Prevenção
Algumas
formas simples de prevenção são lavar sempre as mãos antes e
depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os
alimentos, amamentar e tocar em animais. Também recomenda que se
lave e desinfete as superfícies, utensílios e equipamentos usados
na preparação de alimentos, assim como os alimentos e as áreas da
cozinha devem ser protegidas contra insetos, animais de estimação e
outros.
Também
é necessário tratar a água para beber (por meio de fervura ou
colocar duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de
água, mexer com colher e aguardar por 30 minutos antes de consumir),
guardar a água tratada em vasilhas limpas para evitar a
recontaminação. O hipoclorito é distribuído no Sistema Único de
Saúde, por meio da Atenção Básica. Além desses cuidados, deve-se
evitar utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços
contaminados, ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada. [Sesap
Comunicação]
<ascomsesap2@gmail.com>
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