Por
Valério Mesquita*
Não
resta dúvida que as igrejas cristãs são as únicas instituições
na terra que preservam e defendem a verdade de Jesus Cristo ante aos
enganos e males das heresias e blasfêmias. Hoje, é a ciência, a
indústria cinematográfica, a mídia eletrônica, sediças de
subversão espiritual que agridem a ortodoxia doutrinária das
Sagradas Escrituras ao ponto da antropologia, em escavações
recentes, ser fraudada por oportunistas no intuito de negar a
ressurreição do Cristo.
Estas
considerações vêm à lume no momento da doutrina e da divindade de
Jesus estarem sendo questionadas. Como Zaqueu em Jericó, aquele que
subiu numa figueira para ver o Salvador do mundo passar, embora seja
de maior estatura e achar que o Cordeiro de Deus continua sempre
passando entre nós até a sua segunda volta, tomo a liberdade de
defender os postulados de firmeza e verdade que aprendi. Sabe-se que
hoje a ciência está mais à serviço do mal do que do bem.
Através
do canal internacional de TV Discovery Channel, assisti domingo
passado um acalorado debate em Londres, reunindo cientistas e o
diretor do filme, o qual deduz preterintencionalmente que o ossuário
achado há anos em Jerusalém pertence a Jesus, Maria Madalena e
Judá, pretenso filho de ambos. Da entrevista participaram também
pensadores cristãos, coordenados por jornalista inglês, mediador da
discussão. Foram três horas que não me fatigaram. Ao final,
depreende-se que a arte não conseguiu superar o espírito e a fé. O
próprio dirigente e o roteirista confessaram que não têm como
provar o mencionado, mas o que propõem não é um fato mas uma
ilação, uma conjectura a ser considerada (sic). A tese segue as
mesmas ignomínias e aleivosias do “Código Da Vinci”.
Consultando
o Novo Testamento à respeito do assunto, cheguei a segunda Epístola
de Pedro, capítulo 2, versículos 1 e 2 que diz: “E também houve
entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos
doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e
negação e o Senhor que os regatou, trazendo sobre si mesmo
repentina perdição”. Versículo 2: “E muitos seguirão as suas
dissoluções, pelas quais será blasfemado o caminho da verdade”.
Talvez, nada mais seja necessário acrescentar porque tudo o que está
acontecendo hoje no mundo já foi predito, profetizado.
E
o que tem a ver a mulher de Ló, aquela que virou estátua porque
desobedeceu. Os que olham hoje para trás com o objetivo claro e
definido de obscurecer e desvirtuar que Jesus não é o Filho
unigênito do Deus Pai, transformam-se em estátuas da vaidade e do
lucro fácil. Torna-se imperativo as igrejas de Jesus manterem-se
vigilantes e precavidas contra as diabruras dos que contestam as
verdades fundamentais da fé cristã, segundo o que está escrito na
Palavra de Deus.
*Escritor.
Com post na página do Jornal Zona Sul.
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