Surto de microcefalia leva principalmente
às gestantes a comprar o produto
A venda de
repelentes nas lojas da rede de hipermercados Extra em Natal teve um
crescimento de 190% em comparação ao mesmo período em 2014, só na primeira
semana de dezembro, número de vendas que já corresponde há 50% do total
comercializado no mês de novembro. A Anvisa esclarece que não há impedimento
para utilização destes produtos por mulheres grávidas, desde que sejam seguidas
as instruções de uso no rótulo, assim como também lembra à sociedade que o uso
de repelentes caseiros não é recomendado por não haver comprovação da sua
eficácia.
Dentre as
diversas marcas de repelente, o recomendado pelos médicos especialistas para as
mulheres grávidas são os produtos de proteção que contenham, principalmente,
dois princípios ativos, chamados Icaridina e Deet. A única diferença nos
repelentes que contém um ou outro desses dois componentes é a duração do
produto na pele, sendo 10 horas e 4 horas, respectivamente. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, a aplicação de repelentes em crianças só é
recomendo a partir dos 2 anos e através de orientação médica.
A informação
do Governo Federal confirmando que os casos de microcefalia aumentaram 41% nas
últimas semanas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, e que
essa relação tem a ver com o Zika vírus, é o principal responsável pelo aumento
na procura pelos repelentes, já que a doença é transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, o mesmo transmissor da dengue. [por
assessoria de imprensa]
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