RODILHA
E FECHO DE LENHA
Por
Geraldo Anízio*
Foto acervo Google/divulgação |
No sertão dos cabras da
peste, precisamente no semiárido do Seridó, os mais pobres, traziam lenha na
cabeça tais como: maravalhas, aroeira, angico, pereiro,
jurema que se usavam para a manutenção do dia a dia em casa. Se poderia, comumente,
encontrar pessoas com fechos de
lenha trazidos dos arredores dos
lugarejos de onde elas moravam. A maioria dos moradores nordestinos utilizava
lenha ou carvão vegetal para acenderem o
fogão; que, por sua
vez, era de barro com um texto de três bocas.
O gás não havia ainda
chegado e os vendedores de lenha passavam com cargas em jumentos pelas ruas das cidades oferecendo
aos compradores. A lenha já vinha lascada com tamanhos próprios para o consumo.
Enquanto isso, outros mais pobres que estes, davam um jeitinho de trazer de
longe fechos de lenha na cabeça.
A rodilha na cabeça,
amenizava o peso da distancia até chegar em casa. Se chover não terá lenha! Prevenir
para não faltar, implicava em outra carrada de lenha até que essa se consuma
pelo boeiro de casa.
*Com post na página do autor
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