O pesquisador de futebol, Marcos Trindade,
é um defensor categórico do jornalismo impresso. Ele observa que é no impresso
que se tem a capacidade “de ter as lágrimas amparadas pelo papel depois de ler
uma bela história”. Confira, abaixo, o comentário com post na página dele:
O Jornalismo Impresso ainda é forte
Hoje, o
jornalismo impresso vive de números, de história e de textos curtos, não tem
como concorrer com o jornalismo digital. Se você pegar um jornal com matérias e
entrevistas longas, certamente vai desistir de ler. E tem espaço para gráficos,
também, o que é pouco explorado.
Falam muito
que o impresso está no fundo do poço, ledo engano. Nos últimos anos, as
editoras têm investido na qualidade dos livros e revistas para atrair mais
público. E tem conseguindo sim.
E ainda
mais, alguns jornais têm seguido essa mesma linha. Não se pode editar jornal
como se editava na década de 1980, não pode.
O jornal
impresso precisa divulgar o que o digital não divulga, fazer comparações,
trazer um pouco da história de volta, ouvir especialistas em determinados
assuntos, entre outros.
Também não
pode viver apenas da credibilidade de 40 ou 50 anos, não. Precisa de inovação,
de chamar à atenção do leitor. Caso contrário, fecha.
O
pesquisador Marcos Trindade, defensor do impresso até a morte, diz que no
impresso você ainda tem mais uma vantagem. “A de ter as lágrimas amparadas pelo
papel depois de ler uma bela história, o que não acontece no digital”.
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