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sábado, 14 de novembro de 2015

No impresso as lágrimas são amparadas pelo papel, após se ler uma bela história

O pesquisador de futebol, Marcos Trindade, é um defensor categórico do jornalismo impresso. Ele observa que é no impresso que se tem a capacidade “de ter as lágrimas amparadas pelo papel depois de ler uma bela história”. Confira, abaixo, o comentário com post na página dele:

O Jornalismo Impresso ainda é forte

Hoje, o jornalismo impresso vive de números, de história e de textos curtos, não tem como concorrer com o jornalismo digital. Se você pegar um jornal com matérias e entrevistas longas, certamente vai desistir de ler. E tem espaço para gráficos, também, o que é pouco explorado.

Falam muito que o impresso está no fundo do poço, ledo engano. Nos últimos anos, as editoras têm investido na qualidade dos livros e revistas para atrair mais público. E tem conseguindo sim.

E ainda mais, alguns jornais têm seguido essa mesma linha. Não se pode editar jornal como se editava na década de 1980, não pode.

O jornal impresso precisa divulgar o que o digital não divulga, fazer comparações, trazer um pouco da história de volta, ouvir especialistas em determinados assuntos, entre outros.

Também não pode viver apenas da credibilidade de 40 ou 50 anos, não. Precisa de inovação, de chamar à atenção do leitor. Caso contrário, fecha.

O pesquisador Marcos Trindade, defensor do impresso até a morte, diz que no impresso você ainda tem mais uma vantagem. “A de ter as lágrimas amparadas pelo papel depois de ler uma bela história, o que não acontece no digital”. 
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