Um pouco da história da Barreira do Inferno/RN
Foto pesquisa google/divulgação |
Até hoje não temos notícias da
edição de uma publicação alusiva aos 50 anos do Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno, situado nos municípios de Natal e Parnamirim. Em 1995, foi
publicada uma revista comemorativa aos 30 anos da Barreira do Inferno, sendo
responsável pela construção e instalação
dos equipamentos, o Tenente Coronel Aviador Lauro Kluppel Júnior, de outubro de
1964 a março de 1966, conforme a revista “CLBI – 30 Anos na Conquista do
Espaço!”, p. 70.
Um Centro Cultural e Turístico (atualmente), ao lado da estrada RN 063,
na frente da entrada da área militar,
atrai milhares de pessoas de todo o Brasil para conhecer parte da história da
aviação e da “corrida espacial” brasileira em território potiguar, através da
exposição de aeronaves e foguetes.
Há necessidade de uma publicação
sobre o avanço da tecnologia brasileira na fabricação de foguetes civis e
veículos lançadores de satélites, os resultados das pesquisas na ionosfera, da
educação espacial, o intercâmbio científico internacional, principalmente nos
últimos 20 anos.
Além do editorial do então Cel. Av.
Hideo Sato, a revista editada em 1995 trouxe artigos sobre “Os primórdios da atividade espacial no
Brasil”, de Hideo Sato; “Política de ciência e tecnologia na Aeronáutica” ,
Sérgio X. Ferolla; MECB – Um desafio, Ajax Barros de Melo; “Foguete Sonda IV,
Jayme Boscow; “A hora do reconhecimento”, Fábio V. de Souza; “O veículo lançador de Satélite”, Tiago da
Silva Ribeiro; “Sistemas Operacionais do CLBI”, Lúcio A. Cavalcante; “A
trajetória do X-40”, José Marconi de A. Santos; “Cooperação com as forças
armadas”, Alexandre Frederico G de Melo; “Tecnologia espacial a serviço do meio
ambiente”, Márcio Barbosa; “Centro Cultural Espacial – uma aspiração”, Hideo
Sato; “O Despertar de uma nova era”, Luiz Gylan Meira Filho; CSG/CLBI – 15 anos
de sucesso Ariane”, Michel Mignot; SBTS – Participação do CLBI, Gustavo B.
Gusmão ; “A segurança nas atividades
espaciais educativas, Basílio Baranoff; “Astronomia e sua reinclusão no
currículo escolar, Diomar C. Lobão.
Os artigos são de oficiais da
Aeronáutica, engenheiros e professores e a edição foi dirigida pelo tem. Cel.
Av. Miguel Márcio Duarte e o editor-chefe o sub-oficial Lúcio A. Cavalcante e
assistente João Ribeiro. A revista ainda teve a colaboração de 19 pessoas,
inclusive Adauto Gouveia Mota, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -
INPE e um dos pioneiros da TV Universitária da UFRN, nos anos 70 do século
passado.
*Com post na página do jornalista e
pesquisador Luiz Gonzaga Cortez
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