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Foto: acervo google/divulgação
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Fez quinze dias do 7 de
Setembro. Data importante da nossa pátria, independência, vida, celebração! Na
adolescência, fez pouco mais de quarenta e cinco anos, momento de emoção,
satisfação. Desfilar na nossa data magna, na escola do meu ginasial. Os ensaios
nas ruas, disciplina, estética, ordem, civismo, aprendizagens, sonhos!
Ao chegar à véspera da
festa na rua, o ensaio geral da escola, também na rua. O pelotão onde estava inscrito
era o dos ciclistas. Todos enfileirados, arrumados, em suas bicicletas. Não
tenho a precisão, mas o total de estudantes seria em torno de 15, considerando-se
três filas paralelas, ordenadas por grupos de cinco alunos.
Hora da concentração, ouvir a palavra do professor de educação física, toda a estratégia para o grande desfile. Aliás, todos os pelotões do educandário estavam atentos, com sua banda marcial em silêncio.
Nosso grupo de ciclistas era o abre alas do colégio. Estava pronto, preparado para iniciar o último ensaio para o dia sete. Surpreendentemente, o diretor da escola em sua simplicidade ordena, apontando em minha direção: “Você, venha pra frente”.
Hora da concentração, ouvir a palavra do professor de educação física, toda a estratégia para o grande desfile. Aliás, todos os pelotões do educandário estavam atentos, com sua banda marcial em silêncio.
Nosso grupo de ciclistas era o abre alas do colégio. Estava pronto, preparado para iniciar o último ensaio para o dia sete. Surpreendentemente, o diretor da escola em sua simplicidade ordena, apontando em minha direção: “Você, venha pra frente”.
Quis o nobre educador
que minha bicicleta fosse a primeira do grupo, puxando o pelotão. Não quis, balançando
a cabeça, afirmando a negação da liderança indicada. Certamente, uma
decepção para o nosso querido diretor - observei anos mais tarde -, numa época
distante das chamadas inclusões sociais.
Minha bicicleta, uma mercksuisse, ano e modelo da década anterior, presente de meus pais para ir estudar na
escola – confesso -, estava bem conservada, apesar do apelido de ‘cambão’. A
outra, do colega, a primeira da fila, último modelo da marca Monareta, brilhava
em suas cores e beleza.
Nosso desfile no dia
seguinte fora inesquecível, o primeiro e último de minha idade estudantil. Dispensado,
nos anos seguintes acompanhava com o público nas ruas da cidade.
De nosso diretor, guardei
àquela imagem marcada por sua grandeza. Professor Joaquim Soares Carneiro foi o
segundo diretor do então Ginásio Estadual Joaquim Apolinar (GEJA), em Caicó.
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