Estive em Brasília a
trabalho no inicio da semana, voltei na quarta (13), à noite, mas foi ontem que
recebi uma ligação de Revil Alves me dizendo da morte de Jaime Quirino, de terça para quarta-feira. Não sabia,
disse a ele, e lamentamos a triste noticia. Segundo Revil, Jaime, 68 anos, foi
encontrado morto no apartamento onde morava na Asa Sul da capital federal. Ele
era casado com Yolanda, nascida em Brejo do Cruz, na Paraíba, irmã da mulher de
José Valle que também moram em Brasília.
Jaime tinha formação em
engenharia e foi da equipe pioneira da Rádio Rural de Caicó, inaugurada em 1º de
maio de 1963. Seu pai, Quirino era fotógrafo profissional em Caicó, e seu irmão
Jorge (“Ratinho”), faleceu ainda jovem, de meningite, em 1974, acadêmico de
engenharia. Sua
mãe, Juraci, foi mestra em arte-culinária, doceira e boleira de mão cheia, e sua irmã, Joselita, é arquiteta e mora em Natal. Que Deus em sua
infinita misericórdia lembre-se de sua alma e descanse em paz.
Transcrevo, abaixo, uma
prosa de outro caicoense, o jornalista Orlando Caboré, com post no Blog Bar de Ferreirinha em 2010:
CONVERSA DE BAR
O flatulento
Essa foi contada pelo próprio Orlando Caboré
Rodrigues, no seu blog O Caboré.
Júlio Rodrigues, meu
pai, gostava de jogar um pif-paf na casa do amigo Quilon Batista. A vida segue,
mas o velho adoece e morre acometido de problemas cardíacos.
Seis horas da manhã de
um sábado, chega Jaime Quirino na Rádio Rural com a triste notícia:
- Cabora! Seu Quilon
morreu de madrugada!
Gelei.
A ressaca da carraspana
na noite anterior nos barracos da feira passa de repente.
Mas, as cólicas, não.
Rumamos pra casa do
grande amigo do meu pai.
Ainda havia pouca gente.
Solidarizamo-nos com
todos, e voltamos à sala de entrada.
Dada a localização no
meio da feira semanal, a casa encheu-se de gente.
A cólica apertou, saí de
fininho empurrando os que estavam na minha frente, mas não deu pra segurar: a
sola saiu quente, deixando a marca do Zorro na cueca.
Uma senhora, cumadre do
falecido, reclama:
- Amiga, a que horas o
cumpadre Quilon morreu?
A outra mulher responde,
já com um lenço tapando o nariz:
- De madrugada, por que
mulher?
Boa tarde! Sou Jeyne, filha de Jaime Quirino.
ResponderExcluirGostaria de agradecer a homenagem prestada ao meu pai, filho de Caicó que tanto amava a sua terra e sempre que possível fazia questão de a ela retornar.
Só gostaria de corrigir algumas informações. Papai faleceu na manhã do dia 14/05 (quinta-feira),aos 65 anos. Estava em casa com minha mãe e sofreu um infarto agudo do miocárdio. Recebeu os primeiros socorros das equipes de bombeiros e paramédicos, porém sem sucesso.
Agradeço a todos aqueles que de alguma forma manifestaram seu pesar e se solidarizaram com nossa dor.
Minha cara Jeyne Lucy, os agradecimentos por sua intervenção, muito importante para os esclarecimentos da postagem. Deus o abençoe com sua família e em Sua misericórdia conforte a dor da perda!
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