Um dos momentos mais
esperados para celebrar a chegada do ano novo, é a queima de fogos de artifício.
Seja na praia ou em casa, os rojões, com suas formas e desenhos coloridos no
céu, sempre emocionam. Porém, é preciso cuidado redobrado para que a festa não
se transforme em tragédia. No Centro de Tratamento de Queimados do Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), as festas de final de ano se caracterizam
como o segundo maior momento em que o número de pacientes vítimas de
queimaduras aumenta consideravelmente no setor; só perdendo para as
festividades juninas. Por isso, esse é um momento para se fazer um alerta à
população sobre os perigos do uso de fogos de artifício se não for corretamente
manuseado.
“O paciente queimado é
um paciente de custo hospitalar alto, tratamento demorado e isso gera um
afastamento do trabalho, gerando um gasto extremamente oneroso para a
previdência social”, explica o cirurgião plástico e coordenador do CTQ,
Asclepíades Bezerra de Oliveira.
Presença quase
obrigatória em várias festas tradicionais ao redor do país, o uso de fogos de
artifício (quando não devidamente manuseados) pode causar acidentes com
queimaduras graves, sobretudo com crianças. Até o aparentemente mais inofensivo
dos fogos, pode causar um grande acidente. O coordenador relembra o caso de uma
criança que teve a roupa do corpo incendiada após um “chuveirinho” cair
acidentalmente no bolso de sua roupa. A criança foi trazida para o CTQ e
permaneceu mais de três meses em tratamento. “Tem que ter prudência e evitar
acender fogos para crianças já que elas podem perder um dedo da mão, a visão e,
muitas vezes, até a própria vida. Os ferimentos por queima de fogos são
geralmente mutilantes e as cicatrizes para o resto da vida”, alertou o
cirurgião.
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