ROLINHA
Por Geraldo Anizio*
Quando menino atirava
pedra nas rolinhas do meu sertão seridoense. Maravilhosas em suas cores
semiáridas de um cinzento ímpar ao raio de um sol ao pingo do meio dia.
Nunca alvejei pedras atiradas
com baladeiras, fosse em rolinhas ou outro pássaro! Nunca fui bom atirador, ou
seja, acertador. O bosnal encheu-me de melancolia ao trazer-me a nobre ave
sertaneja que catava pedrinhas pela terra quente.
Em Natal é muito comum
se ver rolinhas e bem-te-vis!
A rolinha com
olhinhos pretos, penas com desenhos
rabiscados nas asas, trazem-nos a ave bucólica dos sertões rupestres e seco
da região do Seridó. De canto sutil e
voo esplêndido, a rolinha vive bem perto de nós.
Há alguns moradores de
arranha céus que jogam xerém de milho à frente dos edifícios para sentirem o
prazer de vê-las no cotidiano da cidade grande.
*Com postagem na página online do autor
GERALDO ANÍZIO
ResponderExcluirOLÁ BOSCO, TÔ DE VOLTA A ARIQUEMES-RONDÔNIA, ANTES , TIVE QUE PASSAR EM SÃO JOÃO DO SABUGI NOSSA TERRA PARA O LANÇAMENTO DO CORDEL O BARBEIRO JOÃO PAULINO. O LANÇAMENTO FOI FEITO DENTRO DO MERCADO DE LÁ. CORDEL PARA TODO MUNDO, ESSE FOI O PROJETO QUE NOS FEZ ESSE EVENTO ESPETACULAR COM DIREITO A RECITAÇÕES AVULSAS E DE OUTROS POETAS PRESENTES. VEJA BOSCO MAIS INFORMAÇÕES NO BLOG DE ANA JAILMA. SENSACIONAL!