Centro Histórico de João
Pessoa, os casarios coloridos do Varadouro são os primeiros cenários que atraem
as lentes ávidas dos fotógrafos que participaram da última Expedição
Fotográfica promovida pela Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto), domingo
passado, numa bate-e-volta em super-ônibus numa viagem tranquila e prazerosa.
Apesar de João Pessoa
ser uma cidade litorânea, há muita cultura pra se ver além do mar paraibano. A
cidade tem uma rica estrutura arquitetônica, características de uma das
capitais mais antigas do Brasil. Um grande acervo de arte barroca está guardada
e pode ser visitada na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, que conta a
histórica da cidade
No centro da Capital
Paraibana, há o “Ponto de Cem Réis”, o corredor cultural da cidade onde ocorre
as principais manifestações sociais e políticas. Imponente, o Hotel Paraíba
Palace foi testemunha de uma época glamorosa. Em volta da Praça João Pessoa
funcionam o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça
e o prédio da antiga Faculdade de Direito (Antigo Colégio dos Jesuítas).
Depois do almoço num
shopping a beira-mar, a galera foi até o Farol do Cabo Branco e descobriram que
ele foi criado sem a função de orientar navios, mas sim de marcar o “ponto mais
oriental do Brasil e das Américas”, conhecido também como a Ponta do Seixas.
Segundo histórias locais, o formato triangular representa a planta do sisal,
que foi importante para a economia paraibana.
Ao lado do Farol, tem os
traços marcantes do arquiteto Oscar Niemeyer na Estação Ciência, Cultura e
Artes. As instalações do complexo arquitetônico foi projetado para apoiar e
difundir atividades científicas, artísticas e culturais da cidade. O fim do dia
foi fotografando o pôr-do-sol na Praia do Jacaré, ao som do Bolero de Ravel, capturando
silhuetas ao sabor do lusco-fusco.
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Foto e texto: Alex Gurgel
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