Cruor
inicia projeto colaborativo para viabilizar encenação em Festival no México
Foto:
Divulgação
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O Cruor Arte Contemporânea conta com aproximadamente
20 pessoas, entre estudantes de artes e artistas da cidade e para se fazer
presente no Teatro da cidade de Mazatlán, no México, em outubro, precisa
levantar R$ 10 mil para pagar as passagens – orçadas em R$ 2,5 mil ida e volta.
Um dos canais de financiamento escolhidos foi o
Catarse, plataforma na internet de financiamento colaborativo já difundido nas
redes sociais. O sistema é simples. Você acessa http://catarse.me/pt/cruor e
clica no link ‘apoiar este projeto’. Além do ajudar a pagar as passagens, os
doadores poderão ganhar vários prêmios como camisetas, marcador de página,
postais, DVD com o processo do grupo e outros brindes. As doações serão
encerradas em agosto.
Pelo modelo de financiamento colaborativo da
plataforma Catarse, se as doações não atingirem a meta – no caso de R$ 10 mil –
todo o dinheiro doado volta para a conta dos doadores. A Catarse também fica
com um percentual de 13% das doações. Até o momento, o grupo só conseguiu
arrecadar R$ 1 mil.
Para a professora Nara Salles, idealizadora do
projeto, um intercâmbio artístico cultural viabilizado através da
apresentação no Festival de Teatro de
Mazatlán contribuirá como um aprimoramento profissional cultural, científico e
artístico impar para os integrantes do Cruor que terão oportunidade de adquirir
novos conhecimentos.
Repercussão
Quem costuma acompanhar as redes sociais já deve ter
ouvido falar do grupo. A performance Corpo Livre, em que o grupo se apresentou
nu para uma plateia de estudantes da UFRN, gerou uma série de discussões e
compartilhamentos na internet. A iniciativa surgiu depois que uma bailarina se
apresentou sem roupa num espetáculo no Teatro Alberto Maranhão e sofreu
represálias. Em outro momento, no Deart, uma ação levou um transexual a entrar
num banheiro feminino. A faxineira impediu o acesso dele e a história foi parar
na internet divulgada para milhares de pessoas.
Dessa performance, o Cruor conseguiu um resultado
prático: desde então, o Deart ganhou, ainda que na marra, o primeiro banheiro
unissex da universidade. Ativista do grupo, a estudante de teatro Yasmin
Rodrigues conta que nem sempre as performances do Cruor têm como objetivo
desencadear ações concretas, como no caso do banheiro unissex. Para ela, a
questão central está na discussão do processo. “A gente debate o falso
moralismo. O próprio corpo, nu, é um figurino”, reflete.
Entrevistas:
Josie Pessoa 96123409 / 91234895
Yasmin Rodrigues 91523423
Para conhecer melhor o grupo:
http://www.artecruor.com/
http://blogcruor.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/CruorArteContemporanea
http://catarse.me/pt/cruor
http://www.youtube.com/user/artecruor
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