Medida
foi anunciada pelo Ministério de Minas e Energia na última quarta-feira (3).
Suspensão começa a partir desta sexta-feira (5).
A termelétrica Borborema Energética S/A, que
funciona em Campina Grande, juntamente com outras 33 termelétricas, suspenderá
a produção de energia a partir da meia-noite desta sexta-feira (5), após
decisão do Ministério de Minas e Energia. Sérgio Cândido, gerente
administrativo e financeiro da Borborema Energética, explicou que a medida não
acarretará na diminuição do quadro de funcionários da termelétrica, uma vez que
o quadro funcional da empresa já está dimensionado para ambas as situações. A
termelétrica que funciona em regime de disponibilidade, fundada em 2011, entrou
em funcionamento, pela primeira vez, em outubro de 2012 e funciona até o
momento da suspensão do fornecimento nesta sexta.
O ministro Edison Lobão, Minas e Energia, anunciou o
desligamento das termelétricas, a óleo combustível e a diesel, que têm um custo
mais alto para o sistema. Segundo o ministro, essa medida vai gerar uma
economia mensal de R$ 1,4 bilhão. No total, 34 termelétricas com capacidade
para gerar 3.800 MW de energia terão seu funcionamento suspenso no país.
Sérgio Cândido explicou que o custo de produção de
energia pode cair com a suspensão do funcionamento das termelétricas. “A
energia produzida pelas termelétricas tem um custo mais alto então, com essa
determinação, de suspensão da produção e fornecimento deste tipo de energia, o
seu custo deverá cair”.
Ele explica ainda que a Borborema Energética
funciona em regime de disponibilidade, ou seja, só atua após receber ordem do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) quando for detectado pelo orgão um
deficit considerável no suprimento de energia no país. “O papel da Borborema é
estar disponível para atuar quando for necessário. Quando recebemos ordem para
suspender a produção entramos no modo de espera e ficamos à disposição da ONS”,
afirma Sérgio.
Segundo o ministro, as chuvas vieram na medida das
expectativas e por esse motivo a decisão do desligamento das termelétricas foi
adotada. “Os reservatórios estão cheios, com exceção do Nordeste, onde estamos
com uma dificuldade pequena.”, afirmou Edison Lobão.
Já Sérgio explicou que a medida foi aprovada pelo
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). “O comitê, através do ONS,
nos passou a determinação de encerrarmos esse período de geração. O ministro
afirmou que os níveis dos reservatórios estão confortáveis para que as
termelétricas sejam desligadas e o abastecimento de energia do sistema fique
apenas a cargo das hidrelétricas”, disse.
O Ministério de Minas e Energia não apontou uma
possível data para que as termelétricas voltem a ser acionadas. “Nós estamos
sempre à disposição do sistema. Assim que precisar estaremos prontos para gerar
energia. Nós existimos para dar segurança ao sistema. O fato de parar de
funcionar, para a empresa não representa muita coisa, pois estaremos sempre
preparados para atuar nos dois contextos. Porém é um ótimo sinal para o
sistema, pois reflete a condição de normalidade se estabilizando em nossos
reservatórios, o que nos deixa muito otimistas em relação ao futuro”, ressaltou
Sérgio Cândido.
Usina Lambari
Em relação a construção da Temelétrica Lambari, do
mesmo grupos ao qual pertence a Borborema Energética, Sérgio Cândido afirma que
a mesma não será mais construída conforme já veiculado em outras matérias ano
passado. Em função do atraso ocorrido no cumprimento do cronograma das obras,
ocasionado sobretudo pela dificuldade para a obtenção de financiamento no
mercado, uma vez que trata-se de um investimento com recursos 100% oriundos da
iniciativa privada, a Aneel suspendeu a outorga autorizativa do empreendimento
obrigando o grupo acionista a desistir da construção do empreendimento.
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