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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do MS completa um ano com mais de 80 mil atendimentos

O Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do Ministério da Saúde completa um ano nesta terça-feira, 14 de maio. O SIC visa facilitar o acesso da sociedade às informações do Ministério da Saúde. Sua criação está prevista na  Lei 12.527/2011, a Lei de Acesso à Informação (LAI), e inclui o atendimento presencial, eletrônico, pelo e-SIC, ou por meio do telefone 136.
 
No MS, o atendimento fica no térreo do edifício-sede, em Brasília (DF). Até abril deste ano de 2013, foram feitos 80.708 atendimentos via telefone, 1.853 via e-SIC e 116 presenciais.

 
“Todas as demandas foram respondidas. A maioria das solicitações de informação diz respeito aos financiamentos do Ministério da Saúde, produção de medicamentos e bancos de dados para pesquisas”, conta a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Ouvidorias, Maria Moro.
 
De acordo com Maria Moro, as informações estão sendo disponibilizadas com mais agilidade na transparência ativa - que publica no portal as informações - reduzindo o tempo para obtenção da resposta para o cidadão. “Além do cidadão, as informações também são solicitadas por empresas e outros órgãos, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Advocacia-Geral da União (AGU). As respostas são disponibilizadas pelas áreas técnicas ao SIC, quando não estão na transparência ativa”, observa a coordenadora.
 
O ouvidor-geral do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), vinculado ao Ministério da Saúde, Alexander Lopes da Cunha, lembra que antes da implantação do SIC havia uma expectativa  da equipe sobre as solicitações que seriam feitas pelos cidadãos.
 
“Neste primeiro ano de vigência da LAI, o GHC não recebeu muitas solicitações e, entre elas, não houve nenhum pedido de informação considerada sigilosa ou que configurasse algum tipo de denúncia. Foram perguntas sobre carga horária de alguns profissionais e vínculos dos diretores, por exemplo”, conta. E completa: “A LAI é inovadora e trouxe a definição de instrumentos legais e procedimentos para a garantia do acesso à informação. Além disso, qualificou as discussões sobre os direitos do cidadão e tem contribuído para o aumento da transparência pública. É um marco para o direito à informação no Brasil”, acredita.
 
PONTOS FOCAIS
 
Maria Moro destaca a importância dos pontos focais para fazer a interlocução entre a sociedade e o Ministério da Saúde. “O MS possui um conteúdo vasto e complexo. Servidores designados pela chefia, os pontos focais, realizam as interpretações, detectam possíveis divergências e contradições contidas nas solicitações feitas pelo cidadão e encaminham às áreas técnicas das secretarias ou gabinete do Ministro. A rede hoje é composta por 300 pontos focais no MS, em Brasília”, explica a coordenadora-geral.
 
“O ponto focal também desempenha uma espécie de fiscal de prazos, ou seja, é responsável pela guarda e observância do tempo previsto para respostas e prorrogações. Outro ponto importante, é a busca do ponto focal para o fiel cumprimento das regras estabelecidas nas diversas normas que tratam da LAI, servindo constantemente de fonte de consulta para as Secretarias sobre o processo, prazos, e formas, por exemplo”, completa o assessor técnico da Coordenação Geral de Planejamento (CGPLAN) e ponto focal da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Gregório Santos.
 
A Coordenadora-Geral do Sistema Nacional de Ouvidorias, Maria Moro, destaca que neste primeiro ano da LAI houve diversas atividades internas para aprimorar o conhecimento da equipe do MS, como capacitações dos pontos focais, reuniões com a Controladoria-Geral da União (CGU)  e seminário de Acesso à Informação, aberto a todos os trabalhadores. A atividade mais recente foi uma oficina com todos os pontos focais, sobre a segurança das informações classificadas. [por Ana Paula Ferraz/Ascom/MS]
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