Jornalista
na época do Diário de Natal, frequentador assíduo do Bar do Lourival, e quem
não o fora, desde que o jornal chegou no prédio da Rádio Poti na década de 1970,
Luiz Gonzaga Cortez não se conforma como a região está desfalcada de bares. E ainda
mais agora, meu caro Cortez; nem jornal, nem rádio - só a ladeira da Poti, nem portal,
nem, nem... Deixa pra lá, confira o lamento de Cortez:
A avenida Deodoro, uma das mais importantes ruas de
Natal, não tem um bar que preste, à exceção do 294, que existe há mais de 20
anos, do lado da sombra. No trecho entre o Colégio Marista até o prédio do
extinto Diário de Natal, não tem um bar que preste. Tem um barzinho na esquina
com a rua Seridó, um boteco chamado Adebar, cuja cerveja Skol custa 5 reais,
mas é bem frequentado por ex-fregueses do antigo Bar de Lourival, que é um
péssimo local para se tomar uma cervejinha. Motivo? O local é poluidíssimo
pelos gases e poeira tóxica lançados pelos carros e ônibus. Pior é a areia que
é jogada na sua cara.
O bar fica do lado do sol e tome poeira na cara, mas
ninguém está notando por causa do "mé". Quando a lateral está vazia
de carros, então, meu caro, tome poeira. Hoje, 22, tomei uma dose cavalar de
poeira e, por isso, fui obrigado a tomar um banho em casa, mas um banho
diferente, um verdadeiro escaldado para tirar a tisna e a areia jogada na cara.
O mago Naná saiu logo e foi para a sua casa. Foi para longe da poeira. Xô,
sujeira!
Sugiro ao dono do bar que procure outro local. Pagar
caro e levar poeira na cara? Nem os doidos do Hospital Colônia João Machado.
Vade retro, Satanás.
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