Por Albimar Furtado*
Jornalista
▶ albimar@superig.com.br
Mais 40 dias e chegaremos ao final do ano. Pouco
mais de um ano e meio e estaremos vivendo, plenamente, o ambiente dos jogos da
Copa do Mundo em Natal. Um piscar de olhos para a festa começar. Esta é a parte
boa.
Pouco mais de um ano e meio para a Copa do Mundo. Um
estalar de dedos para os turistas inundar nossas ruas. Um quase nada para
começar a festa. O ruim é ausência completa de sinais dos grandes projetos que
se anunciaram como o grande legado da Copa. As obras que ficarão –ou ficariam?
Uma exceção para confirmar a regra é o estádio. O sucessor do Machadão, a Arena
das Dunas, que sediará quatro jogos, este está sendo tocado. Depois, esse
estádio servirá… bom, isso é coisa para se anunciar depois.
De qualquer forma o colosso está em construção, será
concluído, os jogos serão realizados, as bandeiras hasteadas, os hinos
executados, as redes balançarão em gols. E os acessos ao estádio? E os projetos
de transportes? E a ligação do aeroporto de São Gonçalo à Zona Norte e à Prudente
de Morais? E a Roberto Freire? E a Lima e Silva? E…?
Estas linhas agora escritas são, na verdade,
repeteco. Na verdade mesmo, repetecos, no plural, porque já se escreveu muito
sobre o assunto, mas sempre com explicações posteriores cheias de um otimismo
que não se confirma. Agora mesmo o assunto volta às páginas, às resenhas, às
conversas. Desta vez, seguida de silêncio. O fato é que o tempo encurta, o
dinheiro não está aí ouvindo a conversa e os trabalhos parecem estar longe de
começar.
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