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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Música: Hino da Independência

Neste 7 de Setembro, de 190 anos da Independência do Brasil
 
 
Composto antes mesmo da independência por Evaristo da Veiga, chamava-se “Hino Constitucional Brasiliense”, com música do maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal, que era professor do então príncipe dom Pedro. Este por sua vez, já como Imperador compôs, ele próprio, uma nova melodia que passou a ser o Hino da Independência dois anos depois, em 1824. Mas a nova versão musical, gradativamente, foi saindo de cena logo após a abdicação de seu autor, sendo executado novamente em público cerca de 100 anos depois, em 1922, no centenário da independência, mas, com a música original do maestro Marcos Antônio Portugal.  Porém,  o Hino da Independência cantado, atualmente, é com a música de Dom Pedro I, decisão definida a partir do primeiro Governo Vargas (1930-1945).

 



Não confundir com o Hino  Nacional
 
Também não confundir o Hino da Independência com o Hino Nacional, ou vice e versa. Este foi composto por Francisco Manuel da Silva no ano da independência (1822) e se chamava "Marcha Triunfal", melodia produzida para banda. A exemplo do Hino da Independência, o atual Hino Nacional também teve mais de uma versão, sendo, nesse caso, três letras. A primeira de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva e  passou a se chamar "Hino ao 7 de abril", em alusão à abdicação de Dom Pedro I. A segunda letra, de autoria desconhecida, foi cantada na época da coroação de Dom Pedro II, embora durante o segundo reinado o hino fora executado sem a canção. Já a letra do hino nacional oficial é de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada.

E uma nova versão para a melodia do Hino Nacional foi promovida logo após a Proclamação da República (1889), por meio de um concurso, mas a música vencedora composta por Leopoldo Miguez passou a ser oficializada como o Hino da Proclamação da República, com letra composta por Medeiros de Albuquerque, também vencedor do concurso. A música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial, embora outra mudança diz respeito à parte instrumental da introdução do hino que possuía letra atribuída a Américo de Moura, que acabou excluída da versão oficial.
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