Por Albimar Furtado
Jornalista
▶ albimar@superig.com.br
É repetitivo, eu sei. Tornou-se monótono e chato,
concordo. Mas não tem como não falar da volta dos buracos. Tinha dado uma
trégua, a prefeitura fechou muitos dos que existiam, não se falava mais nisso,
mas, de repente, eles estão de volta. E se espalharam pela cidade inteira,
Rocas, Alecrim, Cidade Alta, Petrópolis, Lagoa Nova, Lagoa Seca, Quintas,
Cidade Satélite, todos.
São pequenos, médios, grandes, sinalizados, sem
sinalização, exigindo dos motoristas a habilidade de, em determinados trechos,
ser bom em ziguezaguear ao volante. Voltou a ser assunto nas conversas,
pilhéria entre alguns de bom humor, mas também provocador de indignação diante
dos mais críticos. A pergunta de resposta difícil é: reclamar a quem?
A descoberta deles, os buracos, irrita. A espera
pela recuperação da pavimentação, é torturante. O buraco surgiu em frente a seu
carro e você sabe que nos próximos 30 dias ele permanecerá ali, desafiando sua
paciência. Nada, nem ninguém, vai deter seu crescimento. Pior é que ele é
onipresente e espalhou-se pela cidade inteira. Em Salvador eu vi cartazes
grandes fixados nos canteiros centrais por um candidato a prefeito, sugerindo
ao cidadão que se achava numa dificuldade como essa: “Chame Mário”. Claro, uma
boa sacada de marketing. E aqui, meu Deus, vamos chamar quem?
*Texto publicado na
coluna do jornalista no NOVO JORNAL
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