Por Albimar Furtado*
Jornalista
▶ albimar@superig.com.br
Vamos na mesma balada, a da campanha que agora se
inicia. Novidade? Confesso que fiquei com medo da novidade. Na campanha anterior a inclinação em sua
direção, falhou. E falhou feio. De qualquer forma, não é uma regra. Mas dois
anos depois também apostamos no que se imaginava moderno. Ainda aguardamos os
resultados, esperanças em baixa.
No primeiro caso, um caminho sem volta, esgotado. No
segundo o tempo que resta, e já não resta muito, será necessário à avaliação
final. De uma coisa já se tem certeza na campanha que agora se inicia: o poder
feminino, que se apresentava total, terá uma baixa a partir de janeiro. Junto
ao governo estadual, à presidência do Tribunal de Justiça, à Reitoria não
haverá mais o governo municipal comandado por uma mulher. Sem reunir condições
eleitorais, a prefeita Micarla de Sousa, que também quer cuidar da saúde e
estar mais próxima da família, como justificou, sai de cena.
Será, esta, uma campanha ao executivo municipal sem
a participação da mulher. Para não fugir à verdade, há a presença, sim, mas no
papel de coadjuvante. Será vice. Fazia tempo, eleições várias, que a
mulher ficava com o papel principal nas
disputas, revezando-se, neste protagonismo, Wilma de Faria, Fátima Bezerra e Micarla
de Sousa.
No caminho da sucessão desfilarão candidaturas que
compoem o Clube do Bolinha. Os nomes, todos já foram testados em eleições
majoritárias ou proporcionais. Os que lideram as pesquisas, do primeiro ao
quinto, atravessaram eleições vitoriosas. São nomes conhecidos. Portanto, sem
novidade. Sem novidades também, diferentemente da última campanha, os partidos.
Não há um novo PV emergindo. Estão lá PMDB, PT, PDT, PSDB. O diferente fica por
conta da decisão do PMDB de lançar candidato próprio. E as surpresas, ou não,
ficarão para o segundo turno, se houver.
*Texto publicado na
coluna do jornalista no NOVO JORNAL
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