É dia dos namorados e um mito toma conta da cabeça
dos apaixonados. Será que namorar engorda? Para alguns especialistas, isso tem
fundamento. Mas a culpa não é do relacionamento estável, e sim dos programas
típicos de casais que muitas vezes os fazem dispensar dietas saudáveis e
atividades físicas.
“A obesidade
é uma doença multifatorial. No caso do namoro, o fator principal quando isso
acontece é a adaptação ao outro. Ás vezes a pessoa não mantêm o mesmo cuidado
com a aparência, relaxa na alimentação, nas atividades físicas, passa a ter sua
programação mais voltada a restaurantes e fica mais tempo dentro de casa”,
explica a psicóloga do Hospital Federal Cardoso Fontes, ligado ao Ministério da
Saúde, Vanesca Medeiros de Menezes.
A profissional faz um trabalho inovador com a
psicoterapia de grupo em pacientes do hospital com obesidade severa e mórbidos,
e é membro da Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e da Associação
Brasileira de Estudo sobre a Obesidade (Abeso). Ela afirma que o namoro,
contudo, não pode ser considerado o vilão da boa forma.
Para não cair na armadilha da obesidade a dois não é
preciso abrir mão da rotina, mas apenas adaptá-la. Por exemplo, a pipoca do
cinema pode ser natural ao invés de coberta por manteiga, e o refrigerante pode
ser diet ou substituído por um suco.
Caminhadas ao ar livre, passeio de bicicleta, aulas
de dança de salão também são atividades que podem ser feitas a dois e podem
ajudar no bom relacionamento do casal. [Por
Fabiana Conte/Ascom MS]
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