Por
unanimidade TRF rejeita recurso e confirma a realização das eleições para
reitor da UFPB nesta quarta-feira
Três
desembargadores votaram pela improcedência do recurso impetrado Procuradoria da
UFPB
O Tribunal Federal Regional da 5ª Região (TRF5)
rejeitou o recurso interposto contra liminar expedida na última sexta-feira (1)
que determina a realização imediata da eleição para reitor e vice-reitor da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A votação ocorreu durante sessão
ordinária realizada na tarde desta terça-feira (5), na sede do TRF5, em Recife
(PE). A decisão foi unânime. Três desembargadores votaram pela improcedência do
recurso interposto pela Procuradoria da UFPB. Portanto, está mantida a
realização do segundo turno da eleição para reitor nesta quarta-feira (6), das
8h às 21h, em todos os campi da instituição. De acordo com a assessoria de
imprensa da UFPB, serão utilizadas urnas de lona, ao invés das urnas
eletrônicas.
O Conselho Universitário (Consuni) da UFPB já havia
deliberado a realização do segundo turno da eleição para reitor da instituição
nesta quarta-feira (4). O anúncio ocorreu após reunião da Comissão Especial
Eleitoral realizada nesta segunda-feira (4).
Estão concorrendo as professoras Margareth Diniz,
primeira colocada no primeiro turno da eleição com 49, 66% do total de votos, e
Lúcia Guerra, que ficou em segundo com 35,93%.
ENTENDA
Na última sexta-feira (1), o desembargador federal
Edilson Pereira Nobre Júnior concedeu liminar favorável à chapa da candidata
Margareth Diniz para realização imediata da eleição para reitor da UFPB. Na
ocasião, ele explicou que a deflagração do movimento grevista dos professores
da UFPB não é motivo suficiente para respaldar o adiamento do segundo turno do
pleito da referida instituição de ensino.
Ele também alegou que a greve dos professores já
estava prevista pela comunidade acadêmica e que o universo de eleitores é
composto não só pelos professores, mas, também por funcionários e alunos.
Insatisfeita com a decisão, a candidata Lúcia Guerra
entrou com recurso no TRF5 para tentar adiar a realização da eleição para após
o fim da greve dos professores da instituição. Mas, a corte rejeitou a ação.
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