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domingo, 22 de abril de 2012

Louvação a Caicó; por Geraldo Anízio

Autor: Geraldo  Anízio

Canto  I

Senhores peço licença

Abro aqui meu
 coração                                                                                                                                                                                    

Mostrando a todos presentes

Esta humilde louvação.

Sacolejo a memória

Desato a ponta do nó

Rimando coisa com coisa

Na métrica de um verso só.

Salve Alteza sertaneja

Rainha do Seridó

Morada  Vila do Príncipe

Cidade de Caicó.

Louvo a prece do vaqueiro

A capela de rezar

A casa velha de pedra

A primeira do lugar.

Louvo o poço de Santana

Toda pedra desse chão

Salve o cruzeiro da capela

Querido São Sebastião.

Exalto Caicó antigo

Do começo até o fim

Do Professor Padre Guerra

Na Escola de Latim.

Louvo Amaro Cavalcanti

Nobre na advocacia

Ex-Prefeito Carioca

Irmão do Pe. João Maria.

Louvo o arco de Santana

Viva a Praça da Matriz

Louvo Benedito Leal

E o saudoso Pedro Diniz.

Louvo o padre nosso eterno

De mãos postas no andor

Louvo um terço bem rezado

Pelo Padre Antenor.

Salve o Clube dos Morenos

E o poder do santuário

Viva o mestre Noel

Todos negros do Rosário.

Glória à cidade do Príncipe

Dos doutores e menestréis

Das senzalas e dos chicotes

Dos senhores coronéis.

Louvo o padre louvo o Filho

Para não perder de vista

Louvo Adelço Balaieiro

E Severino Comunista.

Louvo o Rio Barra Nova

E o capim fazendo trança

Só não louvo a preguiça

E o cheiro da matança.

Salve o Rio Seridó

Semeando o Sertão

Por isso é tão famoso

Dando nome a região.

Não me canso do meu louvo

Mais parece uma ladainha

Louvo a mão tão generosa

Da querida Mãe Quininha.

Bravo a quem trouxe a coragem

Embrulhada no seu plano

De fundar em Caicó

O Ginásio Diocesano.

Louvo todo o seu ofício

No primeiro episcopado

Esse engenheiro da fé

Mestre Dom José Delgado.

Louvo o clero e a oratória

Curando as fendas das dores

Louvo a hóstia consagrada

Na boca dos pecadores.

Louvo os antigos sacerdotes

Banhados de disciplina

Enxugando os novos dotes

Dos pequenos coroinhas.

Viva o sermão de Antenor

Pelo sinal Salve Rainha

Quem rezou o padre nosso

Pensando na ladainha.

Louvo o sino da igreja

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