Foto:divulgação
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A Comunidade do Velame, no município de Baraúna,
será contemplada com a doação de um espaço dedicado à leitura e à pesquisa. A
Biblioteca Comunitária Francisco Marques Soares funcionará no Conselho
Comunitário Manuel Cosme da Silva. A abertura oficial será na próxima
quarta-feira, 28 de março, às 16h. A inauguração será marcada por um recital de
literatura de cordel apresentado pelas crianças da Escola do Velame II e por
cordelistas da comunidade, preservando os costumes dos moradores da região.
A montagem da estrutura se tornou possível através
de uma iniciativa da Fábrica de Cimento MIZU, que reformou toda a sede do
Conselho em abril do ano passado. “A MIZU foi de grande importância. Foi ela
que impulsionou a formação dessa biblioteca para as crianças da comunidade”,
diz a coordenadora do projeto, Flor Marta Antero dos Santos, professora,
formada em Letras Vernáculas e Dança, pela Universidade Federal de Sergipe.
Ela conta que viu no espaço a possibilidade de
desenvolver um projeto social. A ideia ganhou impulso depois que a coordenadora
visitou as escolas do Velame e verificou a ausência de um local adequado para a
realização de trabalhos voltados ao estímulo da leitura.
“Toda a estrutura foi fornecida pela MIZU”, ressalta
Flor Santos, acrescentando que a reestruturação contou com apoio da Prefeitura
do município.
Além da reforma do prédio, a unidade industrial
contribuiu com a doação de uma verba, destinada à aquisição de livros. A
Fundação Vingt-un Rosado também colaborou com a doação de títulos da coleção.
A biblioteca é voltada para a comunidade escolar. O
espaço conta com sala de leitura, que dispõe de clássicos da Literatura
Infantil, Direito, História do Nordeste, memórias, artigos, livros para
consulta, além de equipamento de som.
O local possui ainda uma sala de vídeo, onde os
professores poderão desenvolver atividades que unam a leitura aos recursos
audiovisuais. Além disso, foram adquiridos livros que ensinam a confeccionar
fantoches, personagens com materiais recicláveis que auxiliam na contação de
histórias.
A intenção é despertar nas crianças o prazer pelo
hábito de ler. “A partir da leitura são abertas novas possibilidades”,
argumenta Flor Santos.
Opa!
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