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terça-feira, 19 de julho de 2011

Miguel Nicolelis reclama dos políticos do RN em entrevista ao iG

Em entrevista ao iG, o cientista fala, entre outros assuntos, do lançamento de seu livro, do Instituto de Neurociências de Natal e dos políticos do RN

 
Foto:Flavio Moraes/Fotoarena

O neurocientista Miguel Nicolelis quer espalhar ciência pelo Brasil. Em entrevista ao Portal iG, ele explica porque escrever sobre o cérebro e avisa que só volta ao País para tocar projetos sociais. O cientista  poderia estar enfurnado no laboratório, em meio a macacos, computadores e robôs, atrás da descoberta que poderia valer um inédito Nobel a um cientista brasileiro. Mas o paulistano Miguel Nicolelis acredita no poder transformador da ciência na sociedade. A entrevista foi durante a Flip, em Paraty (RJ), onde ele falou do seu livro “Muito Além do Nosso Eu” (Companhia das Letras), que esclarece ao público leigo os avanços da neurociência, em especial seu campo de estudo, conhecido como interface cérebro-máquina.

Em alguns trechos da entrevista concedida a Natasha Madov, Nicolelis diz que as normas e práticas da ciência no País ainda são do século 19. “Isso precisa mudar rápido, porque é um parto de ostra fazer ciência de alto nível no Brasil".

Mas o que vem chamando a atenção, replicando na internet, especialmente no RN, é a reclamação que o cientista faz, segundo a qual o estado, a prefeitura de Natal, é uma catástrofe. “Os políticos do Rio Grande do Norte estão ainda na Idade Média. É difícil convencê-los que o século 21 está aqui. E quando você fala isso, os setores que apóiam esses políticos caem matando. É um jogo bem baixo”.

Miguel Nicolelis fundou o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, e fundou escolas de ciência para alunos da rede pública do País. São três escolas: em Natal e Macaíba, no RN, e em Serrinha, na Bahia.

Sobre o Instituto, ele afirma que foi instalada a base de pesquisa, que é a coisa mais difícil. “Temos várias linhas de pesquisa e inclusive estamos abrindo agora a área de neuroeducação. A ideia é criar um diálogo entre neurocientistas e pedagogos, para otimizar as formas de transmissão de conhecimento para as crianças, baseado no conhecimento que a neurociência está adquirindo”. [Leia aqui a entrevista na integra]
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