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domingo, 26 de junho de 2011

Missa de 30º Dia do poeta Chico Motta

No meu túmulo quero apenas/ Inscrição da minha idade/ E em lugar de verbenas/ Um poema de saudade [Chico Motta]

Reprodução convite missa

A família Mota divulgou o convite para a Missa de 30º Dia de Francisco Fernandes da Mota, o poeta Chico Motta, que será realizada no dia 2 de julho, às 6h15 na Matriz de São José, em Caicó/RN.

Abaixo, trechos do texto do convite com os agradecimentos e poesias de saudades em versos do próprio Chico Motta e de seu filho Djalma Mota:

“De repente, as cordas da viola calam seu canto rasgado e a voz suave do poeta existe apenas como um eco, porém, saudoso e perene;

Aos amigos que compartilharam os momentos felizes da vida simples desse homem que amava viver;
Aos companheiros que dedilharam suas violas ao lado desse improvisador da rima e do verso e que em uníssono, incansavelmente cantaram a vida, a esperança, a saudade;

A todos os que ouviam a voz desse pássaro transmitida através das nuvens, como uma garoa diária que caía para alegrar o dia dos seridoenses;

Àqueles que celebram um novo começo para o amado Chico Mota, esperando que, onde quer que esteja, sua existência continue feliz, plena e intensa, característica primordial de tudo a que se propunha realizar na vida;
Por todo o carinho, solidariedade, apoio e conforto dispensados à família do inesquecível companheiro e amigo, toda a gratidão da esposa, dos filhos, netos, bisnetos, genros, noras e familiares:

Aos amigos estimados,
Aos colegas do repente,
E aos demais companheiros
Que compartilham com a gente
Todo esse carinho e prece,
Hoje a família agradece
Com este verso dolente.”


A MORTE É PARTE DA VIDA
UM SINAL DE ETERNIDADE
QUEM PARTE FAZ DESPEDIDA
QUEM FICA SENTE SAUDADE
                   (Djalma Mota)


Com seriedade eu fiz o que pude
Deus me concedeu uma longa vida
Deu-me uma prole bastante crescida
Que considero ser minha virtude.

Mas, como a morte é inevitável
Jamais poderei ser inseparável
Daquelas pessoas por quem tenho afeto.

Já que eu não posso ficar entre os meus
Breve deixarei o meu último adeus
A genros e noras, a filhos e netos.
                             (Chico Motta)

NO MEU TÚMULO QUERO APENAS
INSCRIÇÃO DA MINHA IDADE
E EM LUGAR DE VERBENAS
UM POEMA DE SAUDADE
               (Chico Motta)


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