por Geraldo Anízio*
Não é bule. Bule é um recipiente em que as pessoas antigas usavam para por o café da manhã. Bullying palavra que chegou ao Brasil com um certo ar de veracidade jurídica. Ora, se observamos desde os primórdios as gozações, chateações e apelidos já existiam e ninguém as exterminou. Por que somente agora a coisa veio à tona? Ora um colega de turma de Michelangelo ficara com tanto inveja das pinturas e da forma como o pintor manuseavam os pinceis, que socou fortemente Michelangelo chegando a quebrar a cartilagem do nariz.
O Bullying jamais deixará de existir principalmente onde houver alunos. Os mais espertos se não incomodam quando o colega de turma o chateia de vara pau, espanador da lua, orelhudo, cabeção, pescoção e se for estrábico, burra cega. O melhor disso tudo é não ligar muito para o que eles dizem sobre a pessoa. Difícil é saber driblar ou ignorar tal apelido. Não fica para qualquer um. Se alguém incomoda-se com um apelido ou outra chateação está feito o Bullying. São poucas as pessoas que não passaram por tais inconveniências na escola ou na rua. O incômodo, leva ao desespero e, isso, é o que os mais fracos fazem quando encontram no colega um bom apelido ou um mau defeito para sortir gozação...
*Professor, poeta, seridoense radicado em Rondônia
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