Ao atravessar
A Brasiliano Coelho,
Seja durante o dia
Ou na boca da noite,
Me desfaço em poesia
Em qualquer traço
Eu versejo ao calor
Da tarde amena,
Eu me acho
Na minha Várzea
Nem preciso de rima
E desfaleço
Em teu abraço,
Riacho do mel
E submerso
No Calango eu bebo,
Sem me afogar no açude,
Só pra afundar minhas mágoas
Aprendo a nadar, sem pressa,
Venho à tona,
Sobrevivo às adversidades
E atravesso as horas
Mesmo com o coração
Pelo avesso... descanso
Ao chegar na minha terra,
Ali na minha Várzea
De Ângelo Bezerra.
0 comentários:
Postar um comentário