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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte, José Álvares Vieira, parabenizou os organizadores do Programa CNA em Campo, promovido no último final de semana no estado de Goiás, e que contou com a presença de diversas autoridades políticas e do setor rural, entre eles, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu.
De acordo com José Vieira, presente ao evento, o programa mostrou a força da união entre a classe política e o agronegócio naquela região. “Foi um evento muito bonito, bem organizado e que mostrou a força do produtor rural de Goiás. O que também me deixou feliz foi a participação expressiva da classe política de Goiás no evento. Uma demonstração de que eles reconhecem a real importância do agronegócio na economia local”, enfatizou Vieira.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), fez uma curta palestra em que disse aos presentes que continuará a defender uma política que gere renda e qualidade de vida aos produtores goianos e brasileiros. Caiado é uma das autoridades que acompanharam Kátia Abreu nas oito edições do encontro CNA-FAEG em campo. O deputado relatou que viu diferentes realidades nesses encontros e que é necessário que criar políticas compatíveis com a renda do produtor. “Produzir alimentos hoje é uma dificuldade sem tamanho, pois todos os mecanismos de comercialização e de crédito servem apenas para dar lucro aos bancos”, explica.
Regiões carentes
Para encerrar o evento, a senadora Kátia Abreu, afirmou que um dos projetos da CNA para esse ano é desenvolver um plano de negócios específicos, para auxiliar no desenvolvimento da agropecuária de regiões carentes do País. Durante sua fala, a senadora explicou que a agricultura brasileira está dividida em três categorias: a auto-suficiente, a qual não falta recursos e nem crédito. Esses produtores são independentes porque têm escala e conseguem se proteger dos riscos de alta do preço de compra e queda no preço de venda. Os produtores que estão na categoria do meio, que conhecem tecnologia, boa capacidade de gestão, mas têm pouca escala, não podem fazer seguro e se proteger das oscilações do mercado. Na última categoria, estão os pequenos e médios produtores, além dos assentados. Segundo ela, esses agricultores são dependentes e precisam de apoio das instituições e de qualificação profissional para que cresçam e se desenvolvam.
De acordo com José Vieira, esse pensamento também é o da federação do Rio Grande do Norte. “Aqui no estado temos várias carências. O produtor rural do RN é pequeno ou médio. Aqui não temos grandes produtores. E é por isso que o nosso papel como Federação da Agricultura é ajudar esse homem na sua capacitação e no aprimoramento em suas propriedades, para que com isso ele consiga vislumbrar novos horizontes”, finalizou Vieira. [Com reportagem de Paulo Correia]
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