Foto arquivo:divulgação
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Os produtores de queijos e derivados de leite do Seridó estão mais uma vez numa sinuca de bico. Pior, estão sem perspectiva de mercado, para a venda de queijo por parte do pequeno produtor que afeta a economia de mais de 500 famílias do município de Caicó e arredores. A reclamação é do porta-voz da categoria, o caicoense Altévio Clemente de Araújo – Tevi, lamentando o fato de o produto estar sendo proibido de chegar ao mercado da capital. “Fiscais da Covisa municipal estão apreendendo a mercadoria ao chegar em Natal”, lamenta, explicando que os revendedores estão voltando com o produto e devolvendo aos produtores, que arcam com o prejuízo, sem saberem o quê fazer. Segundo Tevi, o problema se arrasta há muito tempo e se agravou nos últimos anos com a obrigatoriedade de um selo de qualidade, permitindo a comercialização.
Ainda segundo Tevi, há mais de dois anos, através de audiências com autoridades, “uma das decisões tomadas foi que o IDIARN realizasse uma parceria efetiva e imediata envolvendo a Covisa, Vigilância Sanitária, Idema, Ibama, Ministério Público e outros órgãos para acompanhar a implantação das agroindústrias, no que diz respeito às questões ambientais, fiscalização no controle de qualidade dos produtos, transportes, embalagem, armazenamento e distribuição”. Mas para ele, as pequenas queijeiras estão cada vez mais abandonadas e a tendência é acabarem-se. “A promessa quando eles (os políticos) vêm aqui é de que se precisa fortalecer a agroindústria, investir na interiorização”, critica, ressaltando que ainda tem esperança do quadro se reverter. Tomara, e que Deus o ouça. Pelo menos ele não está só!
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