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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CFM pronto para cassar médico de 85 anos por divulgar a auto-hemoterapia

O dr. Luiz Moura, médico de 85 anos, que exerce a medicina há 60 anos, pode ter seu diploma cassado por dar entrevista em 2004 explicando como funciona a auto-hemoterapia, técnica que aumenta a imunidade do organismo em quatro vezes. O dr. Moura será julgado em processo "Ético-Profissional" pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), na sede do órgão, em Brasília, nesta sexta-feira (13), a partir das 9 horas.

Para aplicar a auto-hemoterapia basta uma seringa de aplicar injeção e material de higiene. Os procedimentos para aplicação são extremamente simples. O aumento da imunidade em quatro vezes é obtido em oito horas, e o tratamento cura incontáveis doenças, que vão de simples viroses, a cânceres e doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, segundo relatos em fóruns de discussão na internet, reportagens e na literatura médica.

Nos fóruns são freqüentes apelos aflitos por indicação de aplicadores de auto-hemoterapia. E, também são publicados milhares de agradecimentos ao dr. Luiz Moura de pessoas curadas de doenças crônicas, ou consideradas incuráveis, que as atormentavam, muitas por anos seguidos.

Os apelos por aplicadores são feitos depois que a aplicação da auto-hemoterapia foi proibida pelo CFM, acompanhado a seguir pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso da auto-hemoterapia. As proibições foram feitas em bases ilegais, e ferem até a Constituição Federal, provam estudos divulgados na internet (ver em http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-tsp.htm e http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-legis.htm).

O CFM diz em parecer solicitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que não há respaldo científico para a auto-hemoterapia. Muito diferente do que afirma o CFM, em 08/07/2010 http://books.google.com.br/ lista 10.630 livros sobre a técnica em português (auto-hemoterapia), espanhol (autohemoterapia), francês (auto-hémothérapie), inglês (autohemotherapy), alemão (eigenbluttherapie), e italiano (autoemoterapia). Os trabalhos científicos respaldam a técnica, e não há referência a efeitos colaterais no emprego da auto-hemoterapia.

Entre os livros, muitos recentes: ?Praxis der Eigenbluttherapie?, de Harald Krebs, 166 páginas, foi publicado em 2007. Já ?The Autohemotherapy Reference Manual: The Definitive Guide and Historical Review?, de S. H. Shakman, 200 páginas, foi editado em 1998. A versão em português deste livro foi editada no dia cinco de julho de 2010, e custa 29.95 dólares americanos, na versão impressa, e 9.99 dólares, versão online.

O CFM decidirá sobre a cassação do registro profissional do dr. Luiz Moura a partir de processo que começou no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Embora tivesse declarado dr. Moura inocente em processo sobre a difusão da auto-hemoterapia em 2006, o Cremerj o condenou em dezembro de 2007. O novo processo foi aberto após a manifestação do CFM à Anvisa. A condenação foi vista como uma forma de intimidar os médicos, para que evitem prescrever o uso da auto-hemoterapia.

Muitos auto-hemoterápicos mantêm a esperança de CFM não casse o diploma do dr. Luiz Moura considerando a importância da entrevista que deu para milhões de pessoas. E, ainda, esperam que o CFM libere a prescrição da auto-hemoterapia pelos médicos que estudaram a técnica e sabem de sua importância, o que permitiria seu emprego no Sistema Único de Saúde (SUS).

Caso o CFM mantenha a cassação, o dr. Luiz Moura poderá recorrer à Justiça para manter o direito de exercer a profissão para o qual foi formado e pratica há 60 anos.

E, para continuar o cumprimento do dever de informar sobre o seu conhecimento científico e o que isto representa para a saúde da pessoa e da coletividade, como é assegurado pela Constituição Federal. Dever

garantido também pelo próprio Código de Ética dos médicos, que diz "Capítulo II - DIREITOS DOS MÉDICOS - É direito do médico: I - Exercer a Medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza".

Ubervalter Coimbra,
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