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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Caicoense Jaime Quirino morre em Brasília

Estive em Brasília a trabalho no inicio da semana, voltei na quarta (13), à noite, mas foi ontem que recebi uma ligação de Revil Alves me dizendo da morte de Jaime Quirino, de terça para quarta-feira. Não sabia, disse a ele, e lamentamos a triste noticia. Segundo Revil, Jaime, 68 anos, foi encontrado morto no apartamento onde morava na Asa Sul da capital federal. Ele era casado com Yolanda, nascida em Brejo do Cruz, na Paraíba, irmã da mulher de José Valle que também moram em Brasília.

Jaime tinha formação em engenharia e foi da equipe pioneira da Rádio Rural de Caicó, inaugurada em 1º de maio de 1963. Seu pai, Quirino era fotógrafo profissional em Caicó, e seu irmão Jorge (“Ratinho”), faleceu ainda jovem, de meningite, em 1974, acadêmico de engenharia. Sua mãe, Juraci, foi mestra em arte-culinária, doceira e boleira de mão cheia, e sua irmã, Joselita, é arquiteta e mora em Natal. Que Deus em sua infinita misericórdia lembre-se de sua alma e descanse em paz.
  
Transcrevo, abaixo, uma prosa de outro caicoense, o jornalista Orlando Caboré, com post no Blog Bar de Ferreirinha em 2010:

CONVERSA DE BAR

O flatulento

Essa foi contada pelo próprio Orlando Caboré Rodrigues, no seu blog O Caboré.

Júlio Rodrigues, meu pai, gostava de jogar um pif-paf na casa do amigo Quilon Batista. A vida segue, mas o velho adoece e morre acometido de problemas cardíacos.

Seis horas da manhã de um sábado, chega Jaime Quirino na Rádio Rural com a triste notícia:
- Cabora! Seu Quilon morreu de madrugada!
Gelei.
A ressaca da carraspana na noite anterior nos barracos da feira passa de repente.
Mas, as cólicas, não.
Rumamos pra casa do grande amigo do meu pai.
Ainda havia pouca gente.
Solidarizamo-nos com todos, e voltamos à sala de entrada.
Dada a localização no meio da feira semanal, a casa encheu-se de gente.
A cólica apertou, saí de fininho empurrando os que estavam na minha frente, mas não deu pra segurar: a sola saiu quente, deixando a marca do Zorro na cueca.
Uma senhora, cumadre do falecido, reclama:
- Amiga, a que horas o cumpadre Quilon morreu?
A outra mulher responde, já com um lenço tapando o nariz:
- De madrugada, por que mulher?
- Affe Maria! Pois já tá fedendo!

©2015 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo 
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2 comentários:

  1. Boa tarde! Sou Jeyne, filha de Jaime Quirino.
    Gostaria de agradecer a homenagem prestada ao meu pai, filho de Caicó que tanto amava a sua terra e sempre que possível fazia questão de a ela retornar.
    Só gostaria de corrigir algumas informações. Papai faleceu na manhã do dia 14/05 (quinta-feira),aos 65 anos. Estava em casa com minha mãe e sofreu um infarto agudo do miocárdio. Recebeu os primeiros socorros das equipes de bombeiros e paramédicos, porém sem sucesso.
    Agradeço a todos aqueles que de alguma forma manifestaram seu pesar e se solidarizaram com nossa dor.

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    1. Minha cara Jeyne Lucy, os agradecimentos por sua intervenção, muito importante para os esclarecimentos da postagem. Deus o abençoe com sua família e em Sua misericórdia conforte a dor da perda!

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